domingo, 9 de fevereiro de 2025

TCR SOUTH AMÉRICA ,VICAR POE QUASE 5 MILHÕES NA PREMIAÇÃO


Vicar anuncia maior prêmio da História e coloca TCR South America no centro do automobilismo global


Pacote para incentivar pilotos que sonham com a categoria continental equivale a quase R$ 5 milhões divididos entre dois competidores. Com o prêmio, campeão da TCR disputará a Stock Car

                                                                         

Principal promotora do automobilismo sul-americano, a Vicar anunciou nesta quarta-feira (5) a maior premiação da história do TCR, franquia mundial que em 2024 realizou 339 corridas em 30 países e quatro continentes, envolvendo 21 modelos e 12 montadoras diferentes. A iniciativa faz parte do plano de incentivo ao automobilismo profissional da Vicar, que criou uma escala evolutiva para os competidores iniciada na Turismo Nacional, passando pela Stock Light e, agora, a TCR South America Banco BRB, com o objetivo levar os melhores pilotos até a Stock Car Pro Series.                                                                                                                                         


Iniciado em 2023, o programa já obteve resultados surpreendentes: as categorias Turismo Nacional e Stock Light estão com grids lotados e fila de espera de pilotos buscando vaga na temporada 2025. As outras categorias da promotora também estão com grids cheios: a Stock Car Pro Series, principal competição do esporte a motor do continente, e o BRB Fórmula 4 Brasil Credenciado pela FIA, também capacidade máxima de pilotos para este ano.                                                                        


Prêmios para dois campeões — Totalizando o equivalente a R$ 4.780.000, o pacote anunciado hoje envolve incentivos para dois campeões da temporada 2025, um deles da Turismo Nacional e o outro do próprio TCR South America Banco BRB. “O campeão ou o vice da divisão “A Overall” da TN terá direito a uma vaga exclusiva na equipe gerida pelo tradicional Grupo FR, da Argentina, no TCR South America Banco BRB, um prêmio que equivale a R$ 1,5 milhão”, diz Lincoln Oliveira, CEO da Vicar.

“Já o campeão da TCR South America terá como prêmio o direito de competir em 2026 com um carro da Stock Car Pro, com valor equivalente a R$ 2,5 milhões em uma equipe indicada pela Vicar. Adicione-se a isso salários mensais de R$ 50 mil e R$ 15 mil para estes dois pilotos, respectivamente, e chegamos ao equivalente a quase R$ 5 milhões. Estamos muito orgulhosos de poder oferecer esse incentivo, algo que só foi possível com o apoio de nossos patrocinadores”, destacou Oliveira.

Nos dois casos, não estão incluídas eventuais despesas com batidas, além da reposição de peças e mão de obra. Os pilotos terão 50% dos espaços nos carros e macacão para venda de patrocínio. Os demais espaços serão destinados aos organizadores dos campeonatos.

                                                                            


Viabilização e subsídios — “O regulamento das categorias está em fase de homologação, então teremos mais detalhes em breve. Mas já podemos garantir que os prêmios que viabilizarão as temporadas serão dados na forma da cessão dos carros, inscrições, pneus, motor e serviços de dinamômetro”, detalhou Federico Punteri, presidente do TCR South America Banco BRB.

“Esse pacote é um marco importante para o TCR South America em termos globais, pois mostra o nosso comprometimento e determinação em fazer deste campeonato um dos maiores do mundo, como já é a Stock Car”, continuou.

Competição continental — Em 2024, o TCR South America Banco BRB reafirmou sua condição de principal campeonato internacional do continente, contando com carros de cinco fábricas: Peugeot, Honda, Toyota, Link & Co e Cupra. Além de provas no Brasil, a versão sul-americana da categoria também compete na Argentina e Uruguai. Desde a estreia, em 2021, o TCR continental já coroou quatro campeões: o espanhol Pepe Oriola (2021), os argentinos Fabricio Pezzini e Ignacio Montenegro (2022 e 2023, respectivamente) e o brasileiro Pedro Cardoso (2024).

Paralelamente, a organização realiza o TCR Brasil Banco BRB, que teve suas temporadas vencidas por Pedro Cardoso (2024) e o também brasileiro Galid Osman (2023). O projeto de incentivo ao automobilismo brasileiro promovido pela Vicar deve apresentar novidades em breve, que, além de outras iniciativas, incluirão o detalhamento do pacote da TCR South America.


Fotos:

Rafael Gagliano/Vicar

German Alt/Vicar

Magnus Torquato/Vicar

F: VIcar Imprensa  

domingo, 2 de fevereiro de 2025

ROBBI PEREZ FELIZ COM PÓDIO NAS MIL MILHAS

Robbi Perez conquista o segundo lugar na categoria P1

                                                                               


Piloto esteve ao lado de Jindra Kraucher, Aldo Piedade Júnior, Marcelo Vianna e Ricardo Haag no Sigma P1 G5 #12, da equipe TechForce Racing.

                                                                      


A disputa do GP Cidade de São Paulo – Mil Milhas Chevrolet Absoluta é sempre emocionante, desafiadora e exigente e para o Sigma P1 G5 #12, da equipe TechForce Racing comandado por Robbi Perez, Jindra Kraucher, Aldo Piedade Júnior, Marcelo Vianna e Ricardo Haag não foi diferente.

O carro, que largou na terceira colocação, apresentou um ótimo desempenho ao longo da prova, registrando tempos de volta competitivos e se mantendo sempre entre os ponteiros. Durante 10 horas e meia de corrida, a equipe esteve na briga direta pela vitória.

No entanto, a menos de uma hora e meia para o término da prova, o carro sofreu problemas no câmbio, forçando uma parada nos boxes. Inicialmente, a equipe cogitou abandonar a disputa, mas um acidente envolvendo o líder da prova reacendeu as esperanças. Diante dessa nova oportunidade, os mecânicos trabalharam rapidamente e, em uma decisão estratégica, trocaram todas as engrenagens do câmbio, permitindo que o carro #12 retornasse à pista.

Com um bom ritmo e consistência nas voltas finais, o Sigma concluiu a prova na quinta colocação geral e garantiu o segundo lugar na categoria P1, um resultado expressivo que reforça o potencial da equipe.

"Mais uma Mil Milhas concluída, e como sempre, foi uma corrida cheia de emoção. Largamos da terceira posição e durante a corrida, fomos estratégicos e economizamos bastante combustível, o que nos colocou em uma posição muito confortável. Chegamos a abrir duas voltas de vantagem sobre o FRT e estávamos apenas uma volta atrás do Ligier o que em um caso de safety car nos colocava de volta na prova.”

“Infelizmente, a cerca de 1h30 para o fim da corrida, uma engrenagem do câmbio quebrou. Como o câmbio desse carro é extremamente delicado e caro, decidimos parar e avaliar a situação. Nesse meio-tempo, testemunhamos o acidente do Ligier, que era o líder da prova. Como estávamos cerca de 10 voltas atrás, vimos uma chance real de recuperar posições na categoria P1.”

“A primeira ideia foi voltar à pista com o carro da forma como estava, mas havia o risco de peças soltas dentro da caixa de câmbio, o que poderia causar danos ainda maiores. A equipe, então, tomou a decisão de trocar todo o conjunto interno do câmbio. O trabalho foi impecável: retiraram a tampa traseira, removeram a engrenagem quebrada e drenaram o óleo, que saiu com pedaços do material danificado. Colocaram um novo conjunto e, para nossa felicidade, o carro voltou à pista em perfeitas condições”, destacou Perez.

“No fim, cruzamos a linha de chegada em quinto lugar na geral e em segundo na nossa categoria. Além disso, nosso carro registrou a melhor volta da corrida, com “Marcelinho” Viana ao volante, o que comprova o desempenho excepcional do Sigma ao longo de toda a prova.”


“Foi um resultado incrível e uma experiência espetacular. Poder competir com a TechForce e com a Sigma, praticamente como um time de fábrica, foi incrível. Foi um privilégio dividir essa jornada com profissionais com o Jindra Kraucher, Aldo Júnior, Ricardo Haag e Marcelo Viana. Me senti extremamente acolhido, respeitado e tratado com muito carinho por toda a equipe.”

“Talvez essa tenha sido uma das minhas últimas corridas longas, mas nunca digo nunca! No próximo ano, estarei de volta, e quem sabe o que o futuro nos reserva? O que posso afirmar é que essa foi uma corrida difícil, mas extremamente prazerosa, e que curti cada momento ao lado dessa equipe fantástica.", concluiu Robbi Perez.

 

Fotos: Paulo Abreu / Tonko Foto - Portal e TV High Speed Brazil

F:Portal e TV High Speed Brazil

 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

STOCK CAR : NOVA EQUIPE DE MINAS GERAIS ENTRA NA LIGHT


Infinity Competições, nasce a mais nova equipe da Stock Light

                                                                        


Primeiro time com sede em Minas Gerais na história recente da divisão de acesso será gerida pelo piloto e empresário Rodrigo Gomes e contará com liderança técnica de Roberto Ramos, o Betinho, multicampeão no automobilismo brasileiro.

A Stock Light anuncia nesta sexta-feira (31) o nascimento da sua mais nova equipe: a Infinity Competições. Com sede em Centralina, cidade localizada no Triângulo Mineiro, a escuderia vai alinhar no grid da categoria de acesso a partir desta temporada e terá dois carros, que vão atuar sob a gestão do piloto e empresário Rodrigo Gomes e direção-técnica de Roberto Ramos, conhecido como Betinho, com trajetória de enorme sucesso no esporte a motor nacional.

A Infinity Competições será a primeira equipe da história recente da Stock Light baseada em Minas Gerais. Embora o time como um todo esteja no início da sua trajetória nas pistas, sua liderança técnica traz grande experiência e muitos títulos na bagagem. Betinho já atuou na Stock Car trabalhando para equipes como Blau Motorsport, Cavaleiro Sports, ProGP, RZ Motorsport, Scuderia 111 e JF Racing, e integrou times campeões em categorias de base como Fórmula Chevrolet e Fórmula Ford.

Por sua vez, Rodrigo Gomes atua como empresário no ramo de logística nacional e internacional. No automobilismo, trilhou caminho em competições regionais do Centro Oeste, disputou o Mini Challenge e correu também na Fórmula Truck.


Alto nível — Categoria de acesso à Stock Car, a Stock Light já revelou mais de 400 pilotos ao longo de uma história de 30 anos de serviços prestados ao automobilismo brasileiro. Desde 2023, a competição oferece ao campeão a premiação equivalente a R$ 2,5 milhões — entregue pelo Grupo Veloci, controlador da Vicar, organizadora e promotora das competições — para que o piloto possa ascender ao grid da Stock Pro no ano seguinte. Os dois últimos campeões da Light, Zezinho Muggiati (2023) e Arthur Gama (2024) já fizeram jus ao maior prêmio do esporte a motor nacional.

A chegada da Infinity Competições traz a perspectiva de um grid mais robusto e ainda mais elevado tecnicamente para a temporada 2025.

Rodrigo Gomes falou sobre a construção do mais novo time da Stock Light e traçou as expectativas para um ano que promete muito trabalho e desafios nas principais pistas do Brasil.

“Estou muito feliz pela chance de conduzir a Infinity Competições em uma categoria de alto nível técnico como é a Stock Light. Por conta desta tamanha responsabilidade, liderei a busca por profissionais de gabarito e experiência na categoria e com o carro para compor nosso time. Acredito muito no projeto e no potencial da Infinity e sinto que temos tudo para buscar excelentes resultados já no nosso ano de estreia”, salientou.

Betinho Ramos destacou a chance de vivenciar uma nova jornada em sua vasta carreira no esporte. “Feliz demais com o convite do Rodrigo Gomes para poder fazer parte da Infinity Competições como diretor-técnico. Hoje possuo uma experiência de mais de 40 anos no automobilismo, com passagem por diversas categorias, de modo que trago essa bagagem para escrevermos juntos essa história junto à Infinity Competições”, complementou.

Os dois pilotos da mais nova equipe da Stock Light serão anunciados em breve. A temporada 2025 está marcada para começar no fim de semana de 23 de março no Autódromo Internacional Zilmar Beux, em Cascavel, no oeste do Paraná.


Infinity Competições

Sede: Centralina (MG)

Gestor: Rodrigo Gomes

Diretor-técnico: Roberto Ramos ‘Betinho’


Stock Light, temporada 2025*

1ª etapa: 23 de março, Cascavel (PR)

2ª etapa: 4 de maio, Interlagos (SP)

3ª etapa: 8 de junho, Velopark (RS)

4ª etapa: 7 de setembro, Cascavel (PR) – ou alternativa**

5ª etapa: 5 de outubro, Velocitta (SP)

6ª etapa: 30 de novembro, Brasília (DF) – ou alternativa**

*sujeito a alterações


F:bestpr


 

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

MANZINI NO PÓDIO, COM PULSE ABARTH NAS 1000 MILHAS

Pulse Abarth #70 da Equipe Manzini termina no terceiro lugar do pódio da categoria T2 na 1000 Milhas de Interlagos


Time formado por Victor e Roberto Manzini, Ricardo Dilser e Eduardo Bernasconi largou dos boxes e concluiu a corrida de 12 horas na 28ª posição na classificação geral                                                                                   

Na primeira corrida do Pulse Abarth em todo o mundo, a Equipe RMCP (Roberto Manzini Centro Pilotagem) terminou a mais lendária prova de endurance do automobilismo brasileiro na 28ª posição na classificação geral, entre 70 carros, e em terceiro lugar na categoria T2 (Turismo até 2.1 Turbo) do Grande Prêmio Cidade de São Paulo 1000 Milhas Chevrolet Absoluta.                                                                          

Isso depois de largar na última posição, por não ter marcado tempo na classificação, e dos boxes, após construir a versão 1000 Milhas do carro cedido pela Stellantis, dona da marca Abarth, em apenas 18 dias, com a equipe chefiada pelo engenheiro Marcelo Marques, e de fazer exclusivamente os cinco treinos oficiais da competição realizada no Autódromo de Interlagos na madrugada e na manhã de 26 de janeiro, domingo.                                                                   


O Pulse Abarth #70 foi conduzido pelo time formado por Roberto Manzini, 69 anos, dono da Equipe RMCP, em sua quarta vez na 1000 Milhas de Interlagos; Ricardo Dilser, 52 anos, tricampeão brasileiro de endurance, influencer e apresentador do programa AutoEsporte na TV Globo, em sua a oitava vez;  Eduardo Bernasconi,  50 anos, jornalista fundador da Fullpower, em sua sexta vez; e Victor Manzini, 17 anos, piloto da Turismo Nacional em sua estreia na 1000 Milhas                                                                          

A prova de 12 horas teve início tumultuado, sob chuva, com vários acidentes e quebras que levaram o safety car à pista por diversas vezes nas primeiras horas e depois ao longo de toda a corrida, que acabou sob muito calor. Ricardo Dilser fez o primeiro stint e, ao fim de duas horas, entregou o #70 para Victor Manzini na 13ª posição, depois de ter chegado à 12ª, e segunda na categoria T2.                                                                         


Feito que chamou a atenção pela alta competitividade entre pilotos muito experientes com poderosos protótipos e carros de turismo e gran turismo e pelo fato de o Pulse Abarth 1000 Milhas ser praticamente o mesmo carro vendido nas concessionárias, com exceção do kit de repotenciamento da BPower que aumenta a curva de torque do motor e mantém as temperaturas de ar de admissão em níveis mais baixos. A potência de 185cv e o torque de 270 Nm do motor 1.3 Abarth foram ampliados para 205 cv e 310 Nm de força.                                                                         


Volta mais rápida - Os pilotos da Equipe Manzini esquivaram-se de acidentes e incidentes, a não ser por dois leves toques de Dilser negociando ultrapassagens com outros pilotos, corriqueiras em competições muito disputadas. Eles pautaram-se pela prudência e tranquilidade na condução do #70 para atingir plenamente o objetivo do time: concluir a desafiadora corrida e provar a resistência do Pulse Abarth. Com direito à volta mais rápida da prova que Ricardo Dilser fez na passagem 209, em 2min08s382 pelos 4.309 metros da pista de Interlagos.                                                                     


Celebrações - O outro objetivo também foi atingido com êxito: iniciar as comemorações pelos 70 anos que Roberto Manzini completará em dezembro – daí o número #70 do carro – e pelos 18 anos que Victor Manzini completará em julho. Clima de festa não faltou no box 19 comandado por Adriana Manzini, diretora da RMCP, esposa de Roberto e mãe de Victor, que garantiu a atmosfera alegre e confortável para a longa jornada de trabalho de toda a equipe.                                                              

Impressionado - Exausto, mas exultante, depois de mais de 30 horas acordado e com o prazer de ter feito a largada, uma melhor volta da prova, e a chegada do Pulse Abarth #70, em três tocadas ao longo de 12 horas. Foi assim que Ricardo Dilser saiu da 1000 Milhas de Interlagos, classificada por ele como “a maior competição de endurance da América Latina, em que todos os pilotos são colocados à prova e os equipamentos também”.                                                             


Dilser não corria desde 2014 e ficou impressionado com a velocidade: “Os carros estão muito mais rápidos. Então, a corrida foi muito rápida e com muito safety car, muita batida, porque a probabilidade de acidentes aumenta, como a gente viu na pista”. 

Ele ficou surpreso com o profissionalismo e entrosamento de toda a Equipe Manzini e com a perfeita interação entre os quatro pilotos. Pessoalmente, amou voltar a correr. “Eu estava parado há muito tempo e o fato de ter sido competitivo foi uma experiência muito boa. Estar com a família Manzini é um ‘plus’ na minha carreira. E ter podido passar um pouco da minha experiência para orientar o Victor foi uma honra”, diz ele. 

E ficou impressionado – embora apostasse nisso – com a robustez do Pulse Abarth: “Nós não tivemos nenhum problema mecânico. Tudo que previmos aconteceu. Fizemos apenas uma troca de pneus dianteiros e de jogo de pastilhas, como estava previsto, às oito horas da manhã. Sabíamos que no fim da corrida, depois das dez da manhã, teríamos que poupar mais o equipamento por causa do calor. Então diminuí as rotações nas trocas de marcha de até 5.600 giros para 5.000 giros, para poupar um pouco a temperatura. E o carro se comportou absolutamente perfeito”. 

Prontos para a próxima - Eduardo Bernasconi, que não corria desde 2019 e andou na 1000 Milhas pela última vez em 2005, também amou o retorno à pista. “Foi excelente voltar a participar de uma prova tão tradicional, ainda mais com parceiros tão importantes e relevantes como a família Manzini e o Ricardo Dilser, que é emblemático na indústria automobilística e envolvidíssimo com jornalismo automotivo e desenvolvimento de novos produtos”, diz ele.                       

“Não tivemos incidentes sérios, e o carro performou melhor do que a gente esperava. Nosso objetivo era chegar ao final da prova e chegamos. O carro se comportou muito bem, surpreendeu. Não tivemos problemas com nível de óleo, freio, homocinética, embreagem, transmissão ou turboalimentação. Entregamos o carro praticamente como ele chegou no box. Se houvesse outra corrida no fim de semana que vem ele estaria pronto. E nós estamos prontos para a próxima 1000 Milhas de Interlagos.” 

                                                               

                                                                   

Prazer especial - Victor Manzini, que fez só duas provas de endurance de três horas, em duplas, na Turismo Nacional, e tem como meta se tornar piloto do WEC, o Mundial de Endurance da FIA,  ficou encantado com a experiência: “Pude fazer umas quatro horas de pista, duas entre 2h e 4h da manhã, e depois cerca de duas horas a partir de umas 6h. Foi minha primeira corrida de endurance de verdade, e foi incrível. Corri à noite também pela primeira vez. É muito gostosa a sensação de correr no escuro. Também foi muito importante para mim correr com meu pai, já comemorando os 70 anos que ele vai fazer e os 18 que eu vou completar. E subir ao pódio ao lado dele foi o prazer principal para mim. Correr na 1000 Milhas de Interlagos é uma experiência única. Acho que todo piloto, principalmente se for brasileiro, tem que fazer isso uma vez na vida pelo menos. É muito, muito legal!”. 

Sonho realizado - Para Roberto Manzini, a participação na 1000 Milhas de Interlagos tem significado especial: “Foi muito gostoso, desafiador e gratificante. Eu não sonhava há algum tempo, e de repente fim do ano passado eu comecei a sonhar fazer uma corrida com meu filho. Aí nos juntamos a dois amigos que quiseram correr com a gente. Fizemos o carro em tempo recorde, superamos as últimas dificuldades técnicas já nos treinos oficiais, nem conseguimos fazer a classificação por isso, e meu sonho se realizou. É muito, muito, muito bom fazer uma coisa que você ama junto com pessoas que você ama, como eu amo meu filho e esses dois amigos antigos e especiais que são o Ricardo Dilser e o Eduardo Bernasconi. Não poderia haver início de celebrações melhor pelos nossos aniversários”. 

A última vez em que Roberto havia pilotado um carro foi na Stock Light, em 1996, há 28 anos. E o único problema com que ele saiu da pista de Interlagos na tarde de domingo é que... deseja correr novamente!  “Eu não queria voltar a pilotar porque sabia que agora vou querer mais. Não andei o que queria ter andado, me faltou velocidade. Eu vou ter que treinar para me preparar para o ano que vem”, diz ele, que também é psicólogo e piloto de avião, entre sincero e bem humorado. 

“Isso vicia, essa endorfina que correr de carro gera para quem gosta de correr vicia. Você vai procurar sempre mais. Graças a Deus eu consegui fazer o que eu sonhei junto com meu filho. Tenho muita gratidão por isso, pela vida que Deus me deu, pela família que me deu, pelo trabalho que me deu, pela brava e competente equipe que me deu. Eu sou feliz”, conclui o emotivo comandante da Equipe Manzini. 


Patrocínio - A Equipe RMCP correu patrocinada por DPaschoal, Mopar, Delinte, Motul, BPower, Fiat Sinal, Pro Tune, Fullpower, ENS (Escola de Negócios e Seguros), Roberto Manzini Blindagens e Manzini Driver's Academy.


Fotos:

Vanderley Soares 

F:EC PRESS

domingo, 26 de janeiro de 2025

BMW VENCE NAS 1000 MILHAS PELA GT4 LIGHT


De último para primeiro: BMW M2 CS da Eurobike se despede com vitória na classe GT4 Light nas 1000 Milhas

                                                                                 

Henry Visconde, Enzo Visconde, Kim Camelo e Fernando Gorayeb obtiveram uma vitória histórica no GP de São Paulo 1000 Milhas, realizado neste domingo (26 de janeiro) no autódromo José Carlos Pace (Interlagos), em São Paulo. Depois de perderem seis voltas e cair para o 70º lugar (último na classificação geral) no começo da prova, eles levaram o BMW M2 CS da Eurobike preparado pela equipe MC Tubarão ao sexto lugar na classificação geral e venceram na classe GT4 Light.                                                                                   


Visconde levou o BMW aos boxes na primeira volta da corrida, cuja largada aconteceu logo depois da meia-noite: o turbocompressor não funcionava com a pressão adequada. A equipe precisou “dar reset” (desligar os sistemas do carro e religá-los em seguida) para eliminar o problema. Voltas depois, choveu forte em Interlagos e Henry parou mais uma vez para colocar pneus para pista molhada. E surgiu outro problema: o produto utilizado na limpeza do para-brisa não funcionou e o vidro ficou completamente embaçado. Sem qualquer visibilidade, o piloto precisou completar uma volta “a 20 km/h”, como definiu, até chegar aos boxes para limpar o para-brisa com outro produto.                                                                     

Como o regulamento determinava tempo mínimo de quatro minutos para cada parada de box, o BMW caiu para o 70º lugar (último na classificação geral), com quase sete voltas de atraso em relação ao líder entre os sete participantes da classe GT4 Light. Desse ponto em diante, não aconteceram incidentes e o BMW iniciou a recuperação que o levou ao sexto lugar na classificação geral e primeiro na GT4 Light. Em 2024, Henry, Enzo e Camelo também foram vencedores na classe, pilotando o mesmo carro.                                                                        


Os pilotos do BMW precisaram lidar com outro desafio, este comum a todos os participantes: a forte chuva que caiu logo nas primeiras voltas. O “spray” de água e a diminuição da aderência aumentaram ainda mais o desafio de andar forte à noite para recuperar posições. A chuva parou por volta das três e meia da madrugada, mas a pista só voltou a ficar totalmente seca nas primeiras horas da manhã. O BMW da Eurobike terminou sete voltas à frente do segundo colocado na classe, o Audi RS3 TCR LMS tripulado por Ramon Alcaraz/Paulo Sousa/Carlos Vallone/Gabriel Vallone (oitavo na geral).

                                                                                 


Henry Visconde: “Foi muito bom! Tivemos problemas no começo, mas depois deu tudo certo. O carro terminou a prova intacto, não tomou nenhuma batida. Vencer na classe e ficar em sexto depois de ficar em último entre 70 carros é um baita resultado. Não tenho problemas em pilotar na chuva e dobrei meu stint na chuva para que os meninos pegassem a pista em melhores condições. Esta foi nossa melhor corrida”.

                                                                


Enzo Visconde: “Foi muito doido, mas em 12 horas de corrida [o tempo máximo estabelecido pelo regulamento, caso a distância prevista não fosse percorrida] tudo pode acontecer. O carro teve problemas na primeira hora, mas mantivemos a calma. Entrei logo depois de a chuva parar, com a pista ainda muito molhada. Peguei o carro em 38º e entreguei em 13º na geral. Foi emocionante voltar a ganhar uma corrida em dupla com o meu pai”.

 Kim Camelo: “Foi uma das corridas mais emocionantes da minha vida. Ficamos em 70º, último na geral, e fizemos um trabalho de recuperação para sermos campeões da GT4 Light. Peguei só piso seco e tínhamos duas voltas de vantagem sobre o segundo colocado da nossa classe, mas tínhamos que fazer uma parada a mais e essa vantagem seria perdida. Consegui abrir distância e o Enzo completou o trabalho. Daí em diante, abrimos cada vez mais e terminamos sete voltas à frente do segundo colocado da GT4 Light”.

Fernando Gorayeb: “Esta corrida é especial. Tem que seguir o planejamento estratégico e manter o ritmo. Usamos bem os stints de cada piloto e os pneus em cada condição de pista. Foi sensacional! Todo piloto sonha ser campeão das 1000 Milhas. Consegui e posso dizer que é uma sensação única, indescritível”.

Resultado final – categoria GT4 Light (seis primeiros)

1) 64-Henry Visconde/Enzo Visconde/Kim Camelo/Fernando Gorayeb (BMW M2 CS, categoria GT4 Light)

2) 11-Ramon Alcaraz/Paulo Sousa/Carlos Vallone/Gabriel Vallone (Audi RS3 TCR LMS)

3) 117- José Cordova/Stuart Turvey/Marcos Ramos/Cláudio Kiryla (Fiat Linea Turbo)

4) 128-Alexandre Dante/Estefano Boiko/Carlos Fonseca/Luiz Ferraz (Mercedes-Benz, CLA AMG)

5) 60-Betão Fonseca/Beto Cavaleiro/Daniel Malzoni/Luiz Felipe Malzoni (Mercedes-Benz A45 AMG)

6) 69-Ricardo Martin Jr./Ricardo Martin/André Gonçalves/Thiago Riberi (Mercedes-Benz CLA45 AMG)


Classificação geral

1) 75-Henrique Assunção/Pietro Rimbano/Christian Robert/Cassiano Trein (AJR, categoria P1)

2) 55-Marcel Visconde/Ricardo Mauricio/Marçal Müller (Porsche 911 GT3 R, categoria GT3)

3) 420-César Fonseca/Melik Najm/William Freire/Renan Guerra (Mercedes-Benz AMG GT4, categoria GT4)

4) 21-Jacques Quartiero/Alan Hellmeister/Danilo Dirani (Porsche 718 Cayman GT4 RS Clubsport)

5) 12-Marcelo Vianna/Jindra Kraucher/Robby Perez/Aldo Piedade Jr./Ricardo Haag (Sigma, categoria P1)

6) 64-Henry Visconde/Enzo Visconde/Kim Camelo/Fernando Gorayeb (BMW M2 CS, categoria GT4 Light)


Fotos:Rafa Catelan/Eurobike 

F; Letra Nova 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

STUTTGART MOTORSPORT CHEGA COM DOIS CARROS NAS 1000 MILHAS


Vencedora em 2024, Stuttgart Motorsport terá dois carros no GP de São Paulo 1000 Milhas


A Stuttgart Motorsport tenta neste fim de semana (25 e 26 de janeiro) chegar à segunda vitória consecutiva e à quinta de sua história no GP de São Paulo 1000 Milhas, a mais tradicional corrida de longa duração do automobilismo brasileiro. O trio vencedor em 2024, formado por Marcel Visconde, Ricardo Mauricio e Marçal Müller, estará a bordo do Porsche 911 GT3 R número 55. No Porsche 718 Cayman GT4 RS Clubsport número 21, estarão os pilotos Jacques Quartiero, Alan Hellmeister e Danilo Dirani. A largada acontecerá à meia-noite de sábado para domingo e a prova terá 373 voltas ou 12 horas de duração com transmissão na íntegra pelo BandSports e pelo canal RaceTV do YouTube.

                                                                              


Os dois carros inscritos pela Stuttgart Motorsport participarão da prova pela primeira vez. Visconde, Mauricio e Müller ganharam em 2024 com o Porsche 911 GT3 R da geração “991.2”, o mesmo com o qual levantaram o título do Endurance Brasil (classe GT3) em 2023. O modelo atual, da geração “992”, chegou ao Brasil em abril e foi vice-campeão em 2024. Já o 718 Cayman GT4 RS Clubsport chegou ao Brasil no fim do ano passado. Em relação ao carro campeão do Endurance Brasil na classe GT4 (que não possuía a sigla “RS”) em 2023 e 2024, possui evoluções como motor de 4 litros com 500 cv (antes, 3,8 litros e 425 cv), câmbio de sete marchas (anteriormente, seis) e maior eficiência aerodinâmica, especialmente na dianteira. Este será o “Art Car” (carro artístico) das Mil Milhas: ele correrá com decoração criada pelo artista Adonis Alcici, o mesmo que desenhou os capacetes utilizados por Felipe Nasr (piloto da Porsche Penske Motorsport campeão do IMSA SportsCar em 2024 e apoiado pela Stuttgart Motorsport) em provas como as 24 Horas de Le Mans e de Daytona.

                                                                         


“Em 2024, tudo deu certo: não tivemos incidentes, acertamos as estratégias e vencemos. Neste ano, vamos participar com dois carros novos. Nosso primeiro objetivo é lutar pelas vitórias nas duas categorias. Ganhar na classificação geral é mais difícil porque os protótipos P1 são muito rápidos, mas no ano passado conseguimos. Numa corrida de 12 horas e com previsão de várias entradas de safety car, tudo pode acontecer”, afirma Visconde.

                                                                                


Vitórias da Stuttgart Motorsport nas Mil Milhas

Classificação geral:

2001: Regis Schuch/Max Wilson/André Lara Resende/Flávio Trindade, Porsche 911 GT3 RS “996”

2002: Regis Schuch/Raul Boesel/Flávio Trindade, Porsche 911 GT3 RS “996”

2008: Marcel Visconde/Max Wilson/Raul Boesel, Porsche 911 GT3 RS “997”

2024: Marcel Visconde/Ricardo Mauricio/Marçal Müller, Porsche 911 GT3 R “991.2”


Categoria GT4:

2022: Marcel Visconde/Ricardo Mauricio/Alan Hellmeister (2º na geral), Porsche 718 Cayman GT4 Clubsport

2023: Jacques Quartiero/Danilo Dirani/Denis Dirani (2º na geral), Porsche 718 Cayman GT4 Clubsport


Fotos:Rodrigo Guimarães/Stuttgart Motorsport

F:Imprensa  

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

MANZINI FOCO NAS 1000 MILHAS, EQUIPE E CARRO PREPARADOS


 

Pulse Abarth estreia em corridas na 1000 Milhas de Interlagos com a Equipe Manzini                                                                      


Três gerações de pilotos compartilharão o carro lançado em 2022 em sua primeira competição de automobilismo no mundo                                                      

Além de Victor Manzini, que correrá pela primeira vez no Grande Prêmio Cidade de São Paulo 1000 Milhas Chevrolet Absoluta, o Pulse Abarth #70que dividirá com Roberto Manzini, seu pai e dono da Equipe Roberto Manzini Centro Pilotagem (RMCP), com Ricardo Dilser, apresentador do programa AutoEsporte na TV Globo, e com Eduardo Bernasconi, fundador da Fullpower, oficina, escola, produtora de conteúdo e organizadora de eventos – também estará estreando na pista de Interlagos.                                                                       

Desenvolvido e produzido no Brasil, lançado no fim de 2022, pela primeira vez no mundo o Pulse Abarth disputará uma competição de automobilismo: a 42ª edição da tradicional prova nacional de endurance, que reúne protótipos e carros de gran turismo e de turismo, e terá largada à meia-noite de sábado, 25 de janeiro, data do aniversário da capital paulista.                                                                            


“É o debut do Pulse em automobilismo”, diz, entusiasmado, Ricardo Dilser. “Esse é um projeto que me dá muito orgulho. Eu sugeri o Pulse ao Manzini porque é um carro que conheço bem. Trabalhei na Fiat (parte do grupo Stellantis, dono da Abarth). Acompanhei todo o desenvolvimento dele, sei que é absolutamente confiável. E o fato de a gente estar levando um carro praticamente original para a pista amplia ainda mais nossa chance de terminar bem, porque é um carro robusto, é um carro rápido e é um carro que tem alma esportiva. Eu acho que ele vai se dar muito bem nessa prova de longa duração.”                                                                    

Roberto Manzini, que inicia as celebrações pelos 70 anos que completará em dezembro com o Pulse Abarth #70 na 1000 Milhas de Interlagos, também está entusiasmado com a escolha. “O carro já vem com uma pegada de corrida. Afinal, seu logo é um escorpião, que é venenoso. A marca Abarth nasceu de uma equipe de corrida. E a nossa escola já tinha uma parceira com a Stellantis, que nos cedeu um Pulse para construirmos a versão 1000 Milhas”, conta ele, que pela primeira vez correrá com seu filho, Victor, também já começando as comemorações pelos 18 anos que o piloto da Turismo Nacional completará em julho.                                                                 


Quase original - Montado em tempo recorde, menos de um mês, o Pulse Abarth Mil Milhas #70 da Equipe RMCP mantém grande parte da originalidade do modelo, incluindo carroceria, freios, motor e câmbio. E ganha os apêndices exigidos para competições, como estrutura interna “Santo Antônio”, tanque de combustível maior, banco específico, cinto de segurança de seis pontos, e outros cuidados para melhorar a performance, como molas e amortecedores mais rígidos.                                                                          

Marcelo Marques, chefe da Equipe RMCP na 1000 Milhas de Interlagos, revela como será o carro. “Iremos com o motor todo original, apenas repotenciado em cerca de 20 cavalos, para garantir durabilidade e baixo consumo de combustível. Quanto maior a originalidade do carro, maior a garantia do correto funcionamento do conjunto, da durabilidade dos componentes e da segurança”, ele explica.                                                                     

Os números originais de potência e torque do motor 1.3 Abarth (185 cv e 270 Nm de torque) foram ampliados para 205 cv e 310 Nm de força, garantindo um fôlego extra à já elogiada performance do Pulse, que andará na categoria Turismo até 2.1 Turbo. 


“Em corrida longa temos que aliar velocidade, resistência e constância. Tudo do carro é levado ao extremo: motor, câmbio, sistema de freios... Teremos algo em torno de 11 horas de prova desligando o motor no máximo quatro minutos em dez paradas. E é importante ter 



Fotos:Marcelo Marques/RMCP

F:EC PRESS