COMPETIÇÃO 2022


RESTROPECTIVA DA STOCK CAR 2022

                                                                 


Não foi apenas Rubens Barrichello que brilhou na principal categoria da América Latina.

                                                                        

Com 15 vencedores diferentes em 24 corridas, a temporada 2022 da Stock Car Pro Series já faz parte da história. No dia 11 de dezembro, Interlagos viu a coroação de Rubens Barrichello como bicampeão da categoria na esteira de uma dramática Super Final BRB. A decisão do título no ‘templo do automobilismo’ foi o desfecho com chave de ouro de um campeonato que trouxe à tona grandes nomes, consagrou seis novos vencedores de corrida e entregou marcas impressionantes. Confira algumas delas a seguir, com informações levantadas também pela AudaceTech Racing Manager.

O maior vencedor

Tricampeão da Stock Car, Ricardo Maurício repetiu uma façanha que já havia alcançado no ano passado e fechou a temporada como o piloto com mais vitórias em 2022. O paulista da Eurofarma-RC cruzou a linha de chegada na frente em cinco oportunidades. Maurício chegou a 35 vitórias na categoria — ficando a apenas duas de igualar Cacá Bueno e Thiago Camilo, os maiores vencedores em atividade.

1º - Ricardo Maurício, 5 vitórias

2º - Rubens Barrichello, 3

3º - Matías Rossi, 2

4º - Gabriel Casagrande, 2

5º - Nelson Piquet Jr., 2

                                                                              

Meinha 11º Titulo de Equipe Eurofarma

Quem mais liderou

Ele, de novo. Ricardo Maurício liderou o maior número de voltas em 2022. O tricampeão esteve na ponta em um total de 64 giros, contra 42 do bicampeão Rubens Barrichello. Destaque da nova geração, Bruno Baptista esteve à frente de 32 voltas. Nada menos que 27 pilotos lideraram ao menos uma volta no campeonato. Confira:

1º - Ricardo Maurício, 64 voltas

2º - Rubens Barrichello, 42

3º - Gabriel Casagrande, 39

4º - Daniel Serra, 35

5º - Bruno Baptista, 32

                                                                      

Bruno Baptista

Quem mais largou na frente

Eis uma das estatísticas mais apertadas da temporada e que traz, novamente, Ricardo Maurício na frente. Desta vez, em liderança compartilhada com Gabriel Casagrande. Além de ser uma conquista especial, a definição do pole position rende ao dono da posição de honra o Troféu Pole Position Snapdragon – e dois pontos a mais na tabela.

1º - Ricardo Maurício e Gabriel Casagrande, 2 poles *

2º - Rubens Barrichello, Ricardo Zonta, César Ramos, Bruno Baptista, Daniel Serra, Felipe Lapenna, Felipe Baptista e Marcos Gomes, 1

*Não são consideradas poles quando um piloto larga na frente na Corrida 2 em razão da regra do grid invertido.

                                                                    

Quem mais ultrapassou

Durante boa parte da temporada, Tony Kanaan foi o piloto que despontou na liderança do ranking de ultrapassagens da Stock Car. Lenda da Fórmula Indy e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2013, o piloto da Full Time Bassani/Texaco Racing registrou 443 ultrapassagens, enquanto Gaetano Di Mauro foi o segundo no quesito, com 382.

1º - Tony Kanaan, média de 19,26 manobras *

2º - Gaetano Di Mauro, 16,60

3º - Cacá Bueno, 16,04

4º - Ricardo Zonta, 15,73

5º - Matías Rossi, 15,47

* Computadas também ultrapassagens nos pit-stops.

O mais veloz

Um primeiro semestre difícil tirou de Ricardo Maurício as chances de chegar ao fim da temporada lutando pelo título. Mas os números reforçam que o ‘Ligeirinho’ foi um dos grandes nomes do ano. Outra marca liderada pelo tricampeão é a de voltas mais rápidas: cinco no total. O feito em cada etapa rende ao piloto o Troféu Volta Mais Rápida Motorola.

1º - Ricardo Maurício, 5 voltas mais rápidas

2º - Ricardo Zonta, 4

3º - César Ramos, 3

4º - Matías Rossi, 2

5º - Rubens Barrichello, Gabriel Casagrande, Daniel Serra, Felipe Baptista, Diego Nunes, Guilherme Salas, Albert Costa, Denis Navarro, Marcos Gomes, Allam Khodair

O mais eficiente

Rubens Barrichello proporcionou algumas das performances mais notáveis neste ano. Em três etapas de 2022, Rubinho faturou o Troféu Claro 5G Man of the Race, destinado ao maior pontuador daquele evento. O ápice aconteceu em Goiânia, onde o bicampeão brilhou com uma jornada perfeita: pole position e vitória nas duas corridas da etapa disputada em março, rendendo 100% dos 56 pontos em disputa.

1º - Rubens Barrichello (Goiânia, etapa 2), 56 pontos (100%)

2º - Rubens Barrichello (Santa Cruz do Sul, etapa 9), 50 pontos (89,2%)

3º - Gaetano Di Mauro (Velopark, etapa 6), 47 pontos (83,92%)

4º - Ricardo Maurício (Galeão, etapa 3); Rubens Barrichello (Velocitta, etapa 4); Ricardo Zonta (Goiânia, etapa 10), 46 pontos (82,14%)

5º - Gabriel Casagrande (Velopark, etapa 5), 45 pontos, (80,35%)

                                                                 

Novos vencedores

Com seis novos vencedores consagrados nesta temporada, a Stock Car chegou a um número emblemático: ao todo, desde o ano do seu nascimento, em 1979, a categoria teve 75 pilotos diferentes no topo do pódio. O 75º foi justamente o mais jovem da temporada: Felipe Baptista (KTF), 19 anos, foi o melhor na Corrida 1 da etapa de encerramento. Outro jovem que brilhou foi Enzo Elias (Shell V-Power), que venceu a segunda prova da Corrida de Duplas aos 20 anos de idade. Matías Rossi, Gaetano Di Mauro, Felipe Lapenna e Cesar Ramos completam a lista.

                                                                   


Matías Messi”

Matías Rossi tornou-se o estrangeiro mais bem-sucedido da história da categoria. O argentino venceu pela primeira vez na Stock Car em maio, no Velocitta, e repetiu a façanha diante de uma multidão em Interlagos, em julho, consolidando uma grande temporada com o Toyota Corolla #117 da A.Mattheis Vogel. Assim como foi o caso de Lionel Messi no futebol, para Matías Rossi só falta o título para a consagração total na Stock Car.                                                                         


Mulheres

Elas estão em toda parte atuando com competência, e a Stock espera ter uma piloto no grid o quanto antes – Alô, Bia Figueiredo! Na engenharia, Rachel Loh contribuiu muito para a primeira vitória de Cesar Ramos e Erika Prado se destaca cada vez mais na Cavaleiro. Mas 2022 foi o ano no qual a liderança de Babi Rodrigues levou a Hot Car à aguardada vitória da primeira equipe chefiada por uma mulher. Um feito histórico.


Equipes na chegada

Três times terminaram o ano disputando o título de pilotos. E isso não é para qualquer um. Há quem diga que a Stock Car chega a ser mais competitiva dentro do box do que na pista. Estas foram as finalistas:

Full Time Sports: No meio da temporada era difícil apostar em um novo título para Rubens Barrichello. Mas o time comandado por Maurício Ferreira e Eduardo Bassani mostrou uma força de recuperação incrível, que resultou na tomada da liderança e conquista do campeonato de pilotos nos momentos finais da temporada.

Eurofarma-RC: Com Daniel Serra, o time chefiado por Rosinei “Meinha” Campos esteve na batalha pela taça até a última corrida do campeonato e, somando os esforços de Ricardo Maurício, a Eurofarma-RC faturou seis vitórias, três poles e 14 pódios. A grande jornada valeu, pela 11ª vez, o título de campeã entre as equipes.

A.Mattheis Vogel: A união vencedora entre Andreas Mattheis e Mauro Vogel resultou em um dos times mais fortes do grid. Depois da glória alcançada com Gabriel Casagrande no ano passado, nesta temporada a equipe localizada em Petrópolis (RJ) conseguiu o feito de levar seus dois pilotos como candidatos ao título na Super Final BRB. Casagrande e Matías Rossi faturaram duas vitórias cada e estiveram na maior parte do calendário entre os protagonistas. No fim, o título entre as equipes escapou por apenas 40 pontos.


O regulamento

A Stock Car coroou um total de 15 vencedores diferentes nas 24 corridas desta temporada – ou praticamente um a cada dois pilotos do grid. Seis deles subiram ao topo do pódio pela primeira vez na categoria. O classificatório chegou a ter 22 carros em menos de meio segundo e 30 em menos de um segundo na 11ª etapa, em Goiânia. Campeão, o modelo Toyota Corolla venceu dez provas. Seu concorrente, Chevrolet Cruze, triunfou em 14 corridas, praticamente dividindo as vitórias colocadas em jogo. Ao todo 27 pilotos ocuparam a liderança de uma corrida na Stock Car 2022.


Fotos:

Marcelo Machado de Melo/Stock Car

Magnus Torquato/Stock Car

Duda Bairros/Stock Car


F:Imprensa Vicar  


21/12/2022
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BRASILEIRO FELIPE DRUGOVICH PERTO DO TITULO DA F2 2022

Felipe Drugovich vence na Holanda e fica muito próximo de ser o primeiro brasileiro campeão na Fórmula 2

Penúltima etapa do campeonato é no próximo final de semana, em Monza, na Itália

Em mais um final de semana praticamente perfeito, o brasileiro Felipe Drugovich se aproximou bastante da conquista do título mais importante de sua carreira. Neste domingo (4), em Zandvoort, na Holanda, ele venceu a corrida principal da 12ª etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 2 e abriu 70 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o francês Theo Pourchaire.

                                                                             

O final de semana de Felipe começou com a conquista da pole position na sexta-feira e continuou com um 10º lugar no sábado depois largar desta posição em razão do grid invertido entre os dez primeiros na tomada de tempos.                                                                       

Com um ponto a mais “no bolso” por ter marcado a melhor volta da prova, o piloto da equipe holandesa MP Motorsport largou na pole position neste domingo e manteve a ponta, utilizando pneus de composto macio. Na 13ª volta Drugovich foi aos pits para a troca obrigatória de pneus e voltou à pista, agora com pneus duros, na 9ª posição e em primeiro entre os que já haviam cumprido a regra.                                                                           

Felipe Drugovich manteve um bom ritmo ao longo das voltas seguintes e, quando todos os pilotos pararam para sua troca de pneus, o piloto de Maringá (PR) reassumiu a ponta de forma real, na 28ª das 38 voltas completadas. A prova teve três intervenções do safety car e, na última relargada, o líder do campeonato manteve-se mais uma vez na ponta, com Richard Verschoor bastante próximo nos instantes iniciais.                                                                       


O brasileiro, aos poucos, passou a abrir vantagem sobre o piloto holandês para receber a bandeirada por sua quinta vitória na temporada com 2,4 segundos de diferença. E, em um final de semana em que marcou sua quarta pole position e sua terceira melhor volta na temporada, a vitória deste domingo significou ainda mais.

Agora com oito triunfos na categoria, Felipe Drugovich passa a ser – ao lado de Artem Markelov e Nick De Vries – o maior vencedor na história da categoria, superando Charles Leclerc e George Russel, que somam sete vitórias.

“Foi um final de semana praticamente perfeito aqui na Holanda. Estou, claro, muito feliz com o resultado”, resumiu Felipe Drugovich. “Foi muito bom ter feito a pole, acho até que foi o mais importante para conquistar esta vitória, que foi muito legal também para minha equipe, pois vencemos na casa dela. E conseguir pontuar tão bem assim foi ótimo para minhas pretensões de ser campeão. Agora vamos para Monza preparar tudo para tentar fechar com chave de ouro”, finalizou.

Com 78 pontos em jogo nas duas últimas etapas, o Campeonato Mundial de Fórmula 2 prossegue no próximo final de semana, em Monza, na Itália, quando será disputada a penúltima rodada da temporada.

Felipe Drugovich tem o apoio de Drugovich Auto Peças, que atua no ramo de peças para caminhões e ônibus; da Jaloto & Drugovich, destaque nacional no segmento de transporte de cargas paletizadas; e da Stilo, fabricante italiana de capacetes.

F:KG COM 


04/08/2022
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RAFAEL REIS LARGA EM SEGUNDO E VENCE DE PONTA A PONTA 

Rafael Reis vence de ponta a ponta em dobradinha com irmão na Copa Shell HB20 em SP

Piloto vira líder logo na volta inicial e garante vitória pela segunda etapa seguida e Leo Reis completa dobradinha dos irmãos em Interlagos

A etapa de São Paulo (SP) da Copa Shell HB20, terminou da melhor forma possível para Rafael Reis: com vitória. O piloto largou da segunda posição, mas logo tomou a liderança, dominando a segunda corrida da quinta etapa do campeonato, disputada no Autódromo de Interlagos, depois de liderar os 25 minutos de prova, tendo que se defender de Leo Reis, seu concorrente e irmão, que chegou na segunda colocação, formando dobradinha da família em São Paulo.                                                                       

“Hoje eu larguei em segundo, e pulei para a liderança no Laranjinha. Mantive a distância, mas depois meu irmão esteve mais rápido. Tive problemas com o meu carro, acho que com a suspensão. A direção ficou mais difícil, mas mantive a liderança e conquistei a vitória”, disse Rafa Reis, logo após o encerramento da prova, destacando os concorrentes que tem na categoria.                                                                 

“A gente corre com muitas feras. O campeonato é bem divertido, legal. E a gente disputa o título com o Alberto Cattucci e com o meu irmão (Leo Reis) é muito bom”, explicou Rafael, que mesmo sem projetar como será a próxima etapa, avalia que a sequência de vitórias precisa seguir para seguir na disputa pelo título da temporada.

“Acho que cada etapa é diferente, não dá para falar antes o que fazer. No Velocitta eu conquistei uma vitória, agora venci de novo. Quero vencer várias corridas e seguir vencendo”, completou Rafael Reis, lembrando da primeira colocação obtida no autódromo localizado em Mogi Guaçu (SP).

Leo Reis destacou a dobradinha com o irmão. "Foi um resultado muito bacana, mas na próxima etapa vamos repetir a dose, mas comigo em primeiro", brincou.

A próxima etapa da Copa Shell HB20 será disputada nos dias 3 e 4 de setembro, novamente no Velocitta.


Fotos:Rodrigo Ruiz/RF1

F:RF1 


32/07/2021
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ENDURANCE EM MONZA EQUIPE COM ANDRE NEGRÃO VENCE 

Equipe de André Negrão vence e amplia liderança no Mundial de Endurance

Após 6 horas de prova em Monza, diferença entre Alpine e Toyota foi de apenas 2,7 segundos.

Alpine venceu neste domingo (10) as 6 Horas de Monza, quarta etapa do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC). O time, que tem como pilotos André Negrão e os franceses Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxiviere, travou grande duelo com a Toyota e passou a brigar pela vitória na prova italiana após os problemas enfrentados pela Glickenhaus, assumindo a liderança definitivamente na quinta hora.

O resultado é a segunda vitória do time francês na temporada do mais importante campeonato de corridas de longa duração do mundo, igualando o resultado das 1000 Milhas de Sebring, que abriu a temporada. Mais do que isso, a vitória no tradicional circuito italiano ampliou para dez pontos a liderança do trio franco-brasileiro no campeonato. A Alpine chegou a Monza com três pontos de dianteira.

”Vamos continuar acreditando” – “Foi muito difícil, os Toyota estavam sempre muito perto, muito colados na gente. Mas a equipe fez um grande trabalho e conseguimos nossa segunda vitória no ano. Foi muito importante para nossas chances no campeonato. Ainda temos mais duas provas, Fuji e Bahrein. E sabemos que a Toyota é favorita. Mas se chegamos até aqui na frente, vamos continuar trabalhando e acreditando”, disse André Negrão, logo após o encerramento da corrida.

A segunda posição foi conquistada pelo Toyota do trio formado pelo suíço Sébastien Buemi, o neozelandês Brendon Hartley e o japonês Ryo Hirakawa, que manteve forte pressão sobre o Alpine A480 nas voltas finais, cruzando a linha de chegada a apenas 2,7 segundos após seis horas de prova. Completou o pódio o outro Toyota, com o japonês Kamui Kobayashi, o argentino José María López e o britânico Mike Conway. Kobayashi acabou punido após um incidente com Vaxiviere, quando os dois bateram durante a disputa pela ponta na quinta hora.                                                                       

Estreia da Peugeot – A Peugeot fez sua corrida de estreia no Mundial de Endurance neste final de semana. A nova força do campeonato viu seu Hypercar conduzido pelo trio formado pelo francês Loíc Duval e os americanos Gustavo Menezes e James Rossiter completar a corrida com a quarta posição.

A Glickenhaus, que tem em seu time o brasileiro Pipo Derani e os franceses Olivier Pla e Romain Dumas, andou forte em Monza. O time americano liderou as primeiras horas da corrida, mas teve problemas com e abandonou a disputa. O mesmo ocorreu com o Peugeot do britânico Paul di Resta, o dinamarquês Mikkel Jensen e o francês Jean-Éric Vergne.

A classificação do campeonato na categoria principal, a Hypercar, aponta Negrão, Lapierre e Vaxiviere, da Alpine, na liderança com 106 pontos, seguidos pelo Toyota de Hartley, Buemi e Hirakawa, que somam 96. O outro trio da Toyota, este formado por López, Kobayashi e Conway, soma 76 e ocupa a terceira posição. Pipo Derani, piloto da Glickenhaus segue em quinto com 46 pontos. 

Trio feminino – Outro destaque foi a equipe feminina Iron Dames, que conseguiu uma histórica pole position e cruzou a linha de chegada na segunda posição na categoria LMGTE-Am. O primeiro carro com tripulação feminina a cravar uma pole – e quase vencer – no WEC foi pilotado pela suíça Rahel Frey, a dinamarquesa Michelle Gatting e a belga Sarah Bovy. A vitória ficou com o Porsche da Dempsey-Proton, dos britânicos Sebastian Priaulx e Harry Tincknell, e o americano Christian Ried.

Na classe LMP2, a Realteam by WRT saiu com a vitória com o trio formado pelo austríaco Ferdinand Habsburg, o português Rui Andrade e o francês Norman Nato. Pela LMGTE-Pro, a Corvette saiu vitoriosa com o americano Tommy Milner e o britânico Nick Tandy.

A próxima e penúltima etapa do FIA WEC será disputada no dia 11 de setembro, com a realização das 6 Horas de Fuji, no Japão.

Fotos:

Florent Gooden DPPI

Frédéric Le Floch DPPI

F:R.Siqueira 


10/07/2022
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Moto E Brasileiro Eric Granado vence na Holanda 
                                                                                                                           

Com vitória hoje e segundo lugar no sábado, brasileiro é destaque do final de semanasegue na vice-liderança da MotoE

Eric Granado alcançou sua terceira vitória na temporada da Copa do Mundo de MotoE no final da manhã deste domingo (26), ao triunfar na segunda corrida da etapa da Holanda, disputada no circuito de Assen. O brasileiro da equipe LCR largou da segunda posição, tomou a liderança no terceiro giro, e viu a corrida ser encerrada em bandeira vermelha pouco depois por conta de um forte acidente.

Em função da instabilidade do tempo, os pilotos executaram três vezes o procedimento pré largada, incluindo troca de pneus de seco para o de chuva – o que nem todos fizeram. Mas foi o acidente entre os espanhóis Miquel Pons e Marc Alcoba na curva 5 que acabou por causar a bandeira vermelha e o final prematuro da prova por razões de segurança – havia trechos molhados e outros secos, gerando condições muito instáveis para os pilotos.                                                                             


Brasileiro é vice-líder – Por conta da pequena distância percorrida neste domingo, equivalente a metade das voltas programadas, o resultado rendeu apenas metade dos pontos para todos os classificados. Ainda assim, o brasileiro mantém a vice-liderança do campeonato e se torna, ao lado de Dominique Aegerter, o maior vencedor da temporada, com três triunfos.

“Foi uma vitória estranha, em uma corrida de apenas três voltas. Na largada, eu pensei em logo chegar à primeira posição desde o começo para, caso houvesse uma bandeira vermelha de algum acidente, eu estivesse na frente. E assim foi. Então, estou feliz, e quero agradecer a toda minha equipe pelo trabalho. Ontem dormi com um gosto amargo pela vitória que escapou por alguns metros apenas. Mas hoje nós vencemos, mesmo que com a metade dos pontos”, disse Granado.

Após a etapa de Assen, Granado soma 126,5 pontos na segunda posição, 31,5 pontos a menos que o suíço Dominique Aegerter, seu principal adversário na disputa pelo título da categoria de motos elétricas.

A Copa do Mundo de MotoE terá um hiato de praticamente dois meses sem corridas, retomando a temporada 2022 nos dias 20 e 21 de agosto, no Red Bull Ring, na Áustria.

F: R, Siqueira 


26/06/2022
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Florian, Fontainha, Manso,Valentim e Burr 

A delegação brasileira M78 desembarca no belíssimo Misano World Circuit Marco Simoncelli.

De 10 a 12 de junho, na Itália, sete brasileiros encaram o Mundial de SSP 300 e R3 Cup Europa

 A delegação brasileira M78 desembarca no belíssimo Misano World Circuit Marco Simoncelli para a quarta rodada do Mundial de SSP300 e terceira da Copa europeia de R3, categoria que o Brasil lidera a classificação geral, com Enzo Valentim e Kevin Fontainha, 1 - 2, respectivamente.                                                                        

No Mundial de SSP300 a grande notícia é o retorno do nosso representante, Ton Kawakami, após cirurgia na mão direita. Recuperado, Kawakami volta com tudo em busca da primeira vitória e segundo pódio na categoria. Seu companheiro de equipe Humberto Maier "Turquinho" segue em plena evolução após ótimo desempenho em Portugal. Estreante no mundial, com apenas 16 anos, o piloto já soma seis pontos e está preparado para avançar nas corridas sobre o forte e desafiador primeiro pelotão na categoria mundial com motos de série mais disputada do planeta.

                                                                         

Turquinho Maier e Ton Kawakami 

Líderes na Yamaha R3 bLU cRU European Cup

Em Misano, outros cinco pilotos brasileiros encaram a Copa europeia monomarca de R3, o maior contingente de um país nesse certame que é a porta de entrada para jovens de 12 a 20 anos de idade na série do WorldSBK. Líderes da competição, o AD78 Team Brasil estreia neste circuito e segue a fim de manter o excelente desempenho nas duas primeiras disputas na Espanha e Holanda, onde conquistou cinco pódios e duas vitórias.

Enzo Valentim foi o grande destaque da delegação brasileira na rodada em Assen, na Holanda, onde fez a pole position e venceu as duas baterias. Em segundo na Copa, Kevin Fontainha, de apenas 15 anos, também chamou a grande atenção da mídia com dois pódios em Assen, garantindo a vice-liderança na competição. Após perder o pódio por muito pouco em Assen, Gustavo Manso, 18 anos, atual Campeão da R3 Cup no Brasil 2021, também promete lutar por pódios em Misano, assim como os pilotos Eduardo Burr, 16 anos e que já conhece o circuito, e Fábio Florian, 17, seguem em plena evolução e completam o time brasileiro em que todos pilotos são formados no Brasil.                                                                         

Enzo Valentim (líder) e Kevin Fontainha (vice)

Belo, veloz e desafiador!

O tradicional circuito italiano de Misano é um mix de baixas, médias e altas velocidades, considerado um dos mais desafiadores, completos e exigentes em termos técnicos. Em sentido horário, tem 4.180 metros de comprimento e conta com 16 curvas, dez para direita e seis para a esquerda, com trecho inicial lento, seguido por trecho veloz e um final de médias e baixas velocidades. A reta principal é curta com 530 metros e um dos pontos mais famosos é o "Curvone" (Curva 11) feita em sexta marcha com a Yamaha YZF-R3. 

A apenas 15 minutos da cidade litorânea de Rimini, o Circuito está localizado na Emilia-Romagna, ao norte da Itália, local conhecido como a "região dos motores", por abrigar inúmeras fábricas expressivas do automobilismo, como Ferrari e Lamborghini.

Siga, torça e acompanhe toda trajetória do Team Brasil pelas Redes Sociais: @missao_78, com transmissão das provas pelo Canal Bandsports, e venha junto com a gente fazer história!

Expectativas! 

Fábio Florian (#08)  - "Sigo cada vez mais forte nos treinos e estou muito ansioso para iniciar os trabalhos em Misano, para dar meu máximo neste circuito que para mim é um dos mais esperados da temporada."

Humberto "Turquinho" Maier (#12) -  "Misano, na Itália, conta sempre com lindas corridas, estou ansioso e muito confiante, me preparei intensamente para essa corrida depois de Estoril, onde evoluímos, agora é olhar para frente e avançar ainda mais nas corridas."

Kevin Fontainha (#26)  -  "Minhas expectativas são altas para Misano, tenho estudado a pista, com vídeos onboard, traçado e marchas certas, desde que via o traçado gostei bastante. Recentemente venci no Brasil, fiz pódios em Assen, e tudo isso me traz boas energias para ir com tudo em busca de bons pontos na competição."

Enzo Valentim (#39) - "Venho treinando muito o físico para estar no meu melhor em Misano, espero que eu possa me adaptar bem à pista como foi em Assen, estou bem ansioso e focado para essa etapa!"

Gustavo Manso (#80) - "Venho treinando muito e assistindo muitos vídeos sobre a pista, as possibilidades são enormes para Misano, venho me preparando e trabalhando meu estilo de pilotagem para ser cada vez mais agressivo e tentar a vitória."

Ton Kawakami (#87) -  "As expectativas para Misano são muito boas, estou feliz por voltar praticamente recuperado, e como estamos a uma semana da rodada já estou bastante ansioso para as corridas, é hora de recomeçar, esquecer as duas provas passadas e dar o meu melhor."

Eduardo Burr (#88)  -  "Nas últimas semanas tenho focado muito na preparação física, treinando forte! As expectativas são enormes pra Misano, pretendo fazer excelentes provas e lutar por pódios."

 

Programação prevista pelo horário de Brasília - DF

*sujeito alteração sem prévio aviso

Sábado (11 de junho) 

R3 bLU cRU Cup - Corrida 1 - 6h45

WorldSSP 300 - Corrida 1 - 7h40

R3 bLU cRU Cup z -  Corrida 2 - 11h15

Transmissão BandSports : 9h - 18h30 

 

Domingo (12 de junho) 

WorldSSP 300 - Corrida 2 - 9h

Transmissão BandSports: 9h


F:VGCOM


07/06/2022
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ENDURANCE BRASIL GT4  COM DOBRADINHA STUTTGART 

Stuttgart Motorsport faz dobradinha na classe GT4 nas 4 Horas de Interlagos

Dobradinha na corrida e liderança do campeonato na categoria GT4. A Stuttgart Motorsport comemorou em Interlagos o primeiro triunfo do Porsche 718 Cayman GT4, o mais novo modelo inscrito na classe GT4 do Endurance Brasil. O trio Marcel Visconde/Luiz Landi/Bruno Xavier foi o primeiro colocado e a dupla Jacques Quartiero/Danilo Dirani recebeu a bandeirada em segundo lugar, marcando pontos suficientes para assumir a frente na tabela de pontuação.                                                                 

Como já havia acontecido na primeira etapa do campeonato, em Goiânia, a classe GT4 foi uma das mais competitivas do Endurance Brasil, com uma briga intensa pela liderança na primeira parte da competição. Luiz Landi manteve o 718 Cayman GT4 Clubsport número 718 próximo aos líderes da classe no primeiro stint e Bruno Xavier, levou o carro ao primeiro lugar ao longo dos dois stints seguintes. Marcel Visconde entrou para completar a corrida e foi o responsável por levar o carro até o final. No Porsche 718 Cayman GT4 Clubsport número 21, Jacques Quartiero pilotou nas duas primeiras horas e Danilo Dirani conduziu o carro na segunda metade da corrida. A corrida foi marcada por várias entradas do safety car e uma delas aconteceu logo depois de o carro 21 ficar uma volta atrás do líder da GT4. Quartiero e Dirani mantiveram um bom ritmo e foram recompensados com o segundo lugar na classe e a liderança no campeonato da GT4.                                                                       

A alegria da Stuttgart Motorsport nas 4 Horas de Interlagos poderia ter sido ainda maior, pois um grande resultado esteve ao alcance do Porsche 911 GT3 R de Marcel Visconde/Ricardo Mauricio/Marçal Müller. Mauricio assumiu o primeiro lugar da GT3 e o segundo na geral na primeira hora de corrida, cabendo a Visconde a pilotagem no segundo turno. Marçal Müller pilotou na terceira hora e, ao longo de seu stint, subiu do quinto para o segundo lugar. Durante três voltas, antes da abertura para a janela de pit stops, Müller precisou controlar um furo no pneu traseiro esquerdo, que perdeu pressão rapidamente, até poder entrar no box para fazer a parada e “devolver” o 911 GT3 R para Mauricio.                                                             


Faltando meia hora para a bandeirada, o Porsche 911 GT3 R ocupava o segundo lugar na classificação geral, atrás do Mercedes AMG GT3 pilotado por Cacá Bueno. Mauricio descontou uma diferença superior a 8 segundos e abriu a penúltima volta a menos de meio segundo do líder. Tudo indicava que as duas voltas finais veriam uma batalha titânica pela vitória, mas um furo no pneu traseiro esquerdo obrigou Mauricio a encostar na beira da pista para evitar danos maiores ao Porsche. Mesmo sem completar as duas voltas finais, o 911 GT3 R foi classificado em sexto lugar em sua classe e em oitavo na geral.

A presença da Stuttgart Porsche foi além dos três carros que participaram das 4 Horas de Interlagos. Além de fornecer o safety car (um Porsche 911 Carrera GTS) e o medical car (Porsche Macan GTS), a prova teve como carro madrinha o único Porsche 935 existente na América Latina. Este carro ficou exposto nos boxes durante o fim de semana e, durante a primeira volta de apresentação, foi pilotado por Beto Gresse.                                                            

Marcel Visconde - “Correr com dois carros na mesma prova é difícil, porque eles são muito diferentes. Você precisa se adaptar a velocidades muito distintas e quase sempre acha que alguma coisa poderia ser melhor. Demorei para encontrar meu ritmo no meu stint no GT3. Ao entrar no GT4, estava mais tranquilo porque a liderança já estava consolidada. Nas voltas finais, eu sabia que o GT3 estava a meio segundo do líder e ainda pensei: ‘O pau está comendo lá na frente’. Quando vi o carro parado, deu aquela baixada, fiquei até sem saber engatar marchas... Mas ganhamos a primeira do 718 Cayman GT4 Clubsport no Brasil e isso é o mais importante hoje.”                                                                   

     

Luiz Landi - “Foi bom demais! Ainda estou aprendendo e esta vitória me deixou muito feliz. A GT4 é muito competitiva e tive uma boa disputa com o Mustang. Por duas vezes, saí do traçado e fui ultrapassado, e nas duas vezes consegui recuperar a posição. Entreguei o carro para o Brumão em segundo lugar e ele assumiu a liderança. O 718 Cayman GT4 é muito bom de pilotar e a equipe tem uma estrutura excelente.”                                                                  


Jacques Quartiero - “Esta foi minha segunda corrida e, mesmo me sentindo mais ambientado, o simples fato de ser em outro circuito, mesmo um que conheço como é o caso de Interlagos, faz com que muitas coisas precisem ser aprendidas. Fiz dois stints seguidos e entreguei o carro ao Dirani, que tem todos os méritos por este segundo lugar. E estamos liderando o campeonato!”                                                                   


Danilo Dirani – “Os safety cars nos dois primeiros stints ajudaram o Jacques a economizar pneus e ele não se cansou muito. No segundo safety car, a gente teve um pouco de azar porque o primeiro colocado da GT4 havia acabado de colocar uma volta no nosso carro. Quando entrei para fazer os dois stints, tive que ‘remar’ com força para recuperar. Foi muito legal obter esta dobradinha da Stuttgart e ela merecia a vitória na geral também. Esta parceria com o Jacques, o Landi, o Brumão e o Marcel nos 718 está sendo muito bacana. Com certeza, eu não esperava estar liderando o campeonato depois de duas corridas. Agora é continuar trabalhando forte para as próximas corridas.”

Resultado final das 4 Horas de Interlagos

Categoria GT4

1) 718-Marcel Visconde/Luiz Landi/Bruno Xavier (Porsche 718 Cayman GT4 Clubsport)

2) 21-Jacques Quartiero/Danilo Dirani (Porsche 718 Cayman GT4 Clubsport)

3) 555-Rick Bonadio/Rodrigo Pacheco (Mercedes AMG GT4)

4) Henry Visconde/Lucas Foresti/Paulo Sousa (BMW M2 CS)

5) 31-Renan Guerra/Leandro Ferrari/Marcelo Pisani/Vinicius Vale (Mercedes AMG GT4)

6) 22-André Moraes Jr./Gustavo Conde/Flavio Abrunhoza/Cássio Homem de Mello (Ford Mustang)


Categoria GT3

1) 27-Cacá Bueno/Ricardo Baptista (Mercedes AMG GT3)

2) 9-Xandinho Negrão/Marcos Gomes (Mercedes AMG GT3)

3) 17-Leo Sanchez/Átila Abreu (BMW)

4) 8-Guilherme Figueiroa/Júlio Campos (Mercedes AMG GT3)

5) 16-Marcelo Hahn/Allam Khodair (McLaren 720S GT3)

6) 55-Marcel Visconde/Ricardo Mauricio/Marçal Müller (Porsche 911 GT3 R)


Stuttgart: 25 anos como referência Porsche no Brasil

A Stuttgart atuou entre outubro de 1997 e junho de 2015 como importadora oficial da marca Porsche no Brasil. Nesse período, a Porsche aumentou significativamente sua presença no País. Atualmente, a Stuttgart opera oito Porsche Centers em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife. O Stuttgart Service | Body & Paint, localizado em São Paulo, é o mais moderno centro de serviços de reparo e manutenção de carros da marca, sendo o único da América Latina capacitado a fazer reparos em carrocerias de alumínio e o único do Brasil apto a fazer manutenção e reparos em baterias de alta tensão para veículos híbridos e elétricos. O histórico, a presença em seis estados e a alta qualidade de seu atendimento e de seus serviços fazem da Stuttgart ser referência em Porsche no Brasil.

Sobre a Stuttgart Motorsport

A Stuttgart Motorsport é o braço esportivo da Stuttgart Porsche e tem um longo e vitorioso histórico de participação em competições. Sua conquista mais recente é o título do Campeonato Brasileiro de Endurance de 2017. Desde sua criação, em 1997, a Stuttgart Motorsport conquistou vitórias em provas tradicionais como a Mil Milhas Brasil e os 500 Quilômetros de São Paulo, além de ter participação em provas internacionais da IMSA (24 Horas de Daytona (1998) e da Le Mans Series (Mil Milhas de 2007).

https://www.stuttgartporsche.com.br/

Fotos:

Ricardo Saibro /Rodrigo Guimaraes 

F: Imprensa Stuttgart



23/05/2022
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Felipe Drugovich venceu na Arábia Saudita e assume a liderança na Fórmula 2

Piloto de Maringá (PR) é o primeiro brasileiro na história a liderar o Mundial de Fórmula 2

Final de semana perfeito, com pole position e vitória e liderança no campeonato. Assim pode ser resumida a participação do brasileiro Felipe Drugovich na 2ª etapa da Fórmula 2, realizada no Jeddah Corniche Circuit, na Arábia Saudita, e que culminou com uma maiúscula vitória do piloto da equipe holandesa MP Motorsport.                                                                     

Felipe Drugovich, que vencera três etapas da Fórmula 2 em 2020, seu ano de estreia na categoria, abriu as atividades da rodada liderando o único treino da categoria na sexta-feira (25) para, logo depois, marcar a pole position que lhe daria o primeiro lugar no grid de largada deste domingo.

                                                                             

No sábado, após largar em 10º em função do grid invertido previsto em regulamento, Felipe Drugovich teve bela atuação para chegar ao quarto lugar na bandeirada. Depois, com a desclassificação de Jake Hughes, o brasileiro subiria para terceiro, conquistando seu primeiro pódio na temporada.

E neste domingo o piloto de Maringá (PR) fechou o final de semana com chave de ouro. Largando da pole position, Drugovich manteve a liderança, suportou a pressão inicial do holandês Richard Verschoor e liderou até a 8ª volta, quando parou para a troca obrigatória de pneus.                                                                          

O brasileiro voltou à pista na 14ª posição e em primeiro entre os que haviam feito o pitstop. Na medida em que os concorrentes paravam, Felipe Drugovich retomava as posições de direito e aos poucos foi se aproximando dos pilotos que ainda não haviam parado. Quando já estava em terceiro, os dois últimos pilotos efetuaram suas trocas e, então, Drugovich voltou à liderança para encaminhar sua quarta vitória na categoria, a primeira na atual temporada.

Assim, Felipe Drugovich conquistou seu 10º pódio na Fórmula 2 e é um dos dois únicos pilotos que marcaram pontos nas quatro provas disputadas até aqui. A consistente campanha, somada aos 25 pontos obtidos com a vitória deste domingo, permitiram que Felipe Drugovich assumisse a primeira posição na tabela de classificação, tornando-se o primeiro brasileiro na história a liderar o Campeonato Mundial de Fórmula 2, a última categoria antes da Fórmula 1.

“Foi um final de semana perfeito, incrível. Primeiro no treino e na tomada e ontem terminando em terceiro depois de largar em 10º”, disse Felipe Drugovich. “E hoje venci largando na pole position. Estou muito feliz, por mim e pela equipe. Trabalhamos muito para isso, principalmente para este final de semana que sabíamos que podia ser muito bom. Queríamos maximizar tudo o que tínhamos e conseguimos. Essa vitória me dá muita confiança depois de um ano difícil em 2021 e começar a temporada desta forma, vencendo e liderando o campeonato, é muito bom. Vamos continuar trabalhando para continuar crescendo”, finalizou.

A terceira etapa da Fórmula 2 será disputada entre os dias 22 e 24 de abril, em Ímola, na Itália. Antes disso, porém, a categoria fará sua segunda sessão de treinos coletivos, em Barcelona, na Espanha, de 12 a 14 de abril.

Felipe Drugovich tem o apoio de Drugovich Auto Peças, que atua no ramo de peças para caminhões e ônibus; da Jaloto & Drugovich, destaque nacional no segmento de transporte de cargas paletizadas; e da Stilo, fabricante italiana de capacetes.

Os 10 primeiros na classificação da Fórmula 2 após duas etapas e quatro corridas:

1 Felipe Drugovich (BRA) – 45 pontos

2 Liam Lawson (NZL) – 34

3 Richard Verschoor (HOL) – 32

4 Juri Vips (EST) – 28

5 Theo Pourchaire (FRA) – 25

6 Jehan Daruvala (IND) – 25

7 Marcus Armstrong (NZL) – 20

8 Ralph Boschung (SUI) – 17

9 Jake Hughes (ING) – 14

10 Ayumu Iwasa (JAP) – 10


Fotos: Dutch Photo Agency


F: KG COM Assessoria



27/03/2022
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BARRICHELLO  LEVA TRES  UMA POLE E DUAS VITORIAS EM GOIANIA


Barrichello domina fim de semana da Stock Car e vence as duas corridas em Goiânia

Pole position, vitória na corrida 1 e vitória com estratégia arriscada na corrida 2. Rubinho iguala Ricardo Maurício ao se tornar o segundo piloto a vencer as duas provas do mesmo dia na Stock Car e se torna o rei de Goiânia com oito vitórias na capital

A capital do sertanejo foi transformada na terra da sambadinha. Pelo menos neste domingo (20) quente em Goiânia, durante a segunda etapa da Stock Car Pro Series, em que Rubens Barrichello foi o grande nome das duas provas disputadas nesta tarde. Autor da pole position no sábado (19), Rubinho venceu as duas corridas disputadas no circuito oval de 2.695 metros                                                                                 

Com o feito, ele se torna o segundo piloto na história da Stock Car a vencer as duas provas do mesmo dia, e ainda desempata em número de vitórias com Ricardo Maurício – o primeiro piloto a vencer as duas corridas do mesmo dia, justamente no oval de Goiânia, em 2021. Ambos tinham seis vitórias na capital goiana, e agora Barrichello soma oito.                                                                   

Barrichello largou da pole e manteve a liderança em uma corrida cheia de alternativas e também alguns acidentes, que obrigaram a direção de prova a acionar o carro de segurança em algumas oportunidades. Rubinho venceu tendo César Ramos em segundo e Júlio Campos em terceiro.

Rafael Suzuki, Gabriel Casagrande, Thiago Camilo, Bruno Baptista, Nelsinho Piquet, Gaetano di Mauro e Denis Navarro fecharam os dez primeiros que inverteram as posições para a largada da segunda prova.

A segunda disputa foi igualmente quente, com várias disputas por posição e ultrapassagens. Saindo de décimo, Barrichello executou estratégia arriscada e contou também com um toque de sorte para alcançar o feito de vencer duas vezes no mesmo dia. Sem abastecer na primeira corrida, Rubinho fez um rápido abastecimento em seu pit stop na segunda prova (além da troca obrigatória de ao menos um pneu) para alcançar a liderança.                                                                      

A três voltas do final, um acidente causou a entrada do carro de segurança, segurando o ritmo de todos e permitindo a Barrichello economizar combustível até a bandeirada, que aconteceu em regime de bandeira amarela. Ricardo Maurício, que largou na segunda prova da 13ª posição, fechou em segundo, com Diego Nunes, que saiu de 15º, fechando o pódio em terceiro. Daniel Serra, Thiago Camilo, Átila Abreu, Gaetano di Mauro, Bruno Baptista, Sérgio Jimenez e Cesar Ramos fecharam os dez primeiros da prova.                                                                 

A classificação geral do campeonato tem Gabriel Casagrande ainda na liderança, mas agora apenas um ponto à frente de Thiago Camilo (63 a 62); o desempenho de Barrichello o alçou ao terceiro lugar com 56, dois à frente de Daniel Serra. Cesar Ramos é o quinto com 46, di Mauro soma 41, e Julio Campos, 40. Rafael Suzuki (38), Ricardo Zonta (31) e Ricardo Maurício (28) são os dez melhores pontuadores da temporada na conclusão da segunda etapa.

Agora, a Stock Car se prepara para desembarcar no Rio de Janeiro pela primeira vez após dez anos. O GP Galeão acontece no dia 10 de abril em pista montada dentro do Aeroporto Internacional Galeão - Tom Jobim.

A FRAS-LE e a FREMAX são as fornecedoras oficiais de pastilhas e discos de freio da categoria, respectivamente, e trabalham em conjunto com as todas as equipes do grid para assegurar o melhor desempenho, segurança, eficiência e confiabilidade. A Fremax é a fornecedora dos discos desde 2004 e a Fras-le, desde 2016.

Rubens Barrichello, Full Time Sports – Toyota Corolla #111

(Vencedor das corridas 1 e 2)

“A vida é feita de momentos e de emoções. Eu nunca havia vivido uma emoção como ouvir meu filho ter entrado no rádio e ouvir o que ele me disse. É ver que a gente está no caminho certo, que acertamos e erramos, e que quando erramos que saibamos nos reerguer, ter o perdão dentro da gente, e que possamos melhorar sempre. Estou filósofo porque estou – e sou – emotivo. Foi muito perto, eu tive momentos em que conseguia economizar, mas quando entrou o safety car deu um alívio. De qualquer forma a gente tem de arriscar. Para quem estava na frente, o número de intervenções do safety car ajudou. Subimos bastante no campeonato e não vejo a hora de chegar no Rio de Janeiro”.

Resultado da Corrida 1:

1. #111 Rubens Barrichello (Full Time Sports/Corolla), 30 voltas em 31min08s063

2. #30 César Ramos (Ipiranga Racing/Corolla), a 2s023

3. #4 Júlio Camps (Lubrax Podium Stock Car Team/Cruze), a 7s806

4. #8 Rafael Suzuki (Full Time Bassani/Corolla), a 8s063

5. #83 Gabriel Casagrande (AMattheis Vogel Motorsport/Cruze), a 9s239

6. #21 Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Corolla), a 9s725

7. #44 Bruno Baptista (RCM Motorsport/Corolla), a 9s783

8. #33 Nelson Piquet Jr (Motul TMG Racing/Corolla), a 10s786

9. #11 Gaetano di Mauro (KTF Sports/Cruze), a 14s261

10. #5 Denis Navarro (Cavaleiro Sports/Cruze), a 14s879

11. #6 Tony Kanaan (Full Time Bassani/Corolla), a 15s577

12. #80 Marcos Gomes (Cavaleiro Sports/Cruze), a 18s055

13. #90 Ricardo Maurício (Eurofarma-RC/Cruze), a 19s880

14. #73 Sergio Jimenez (Scuderia Chiarelli/Corolla), a 20s107

15. #70 Diego Nunes (Blau Motorsport/Cruze), a 20s269

16. #29 Daniel Serra (Eurofarma-RC/Cruze), a21s235

17. #43 Pedro Cardoso (Crown II Racing/Cruze), a 23s571

18. #19 Felipe Massa (Lubrax Podium Stock Car Team/Cruze), a 24s949

19. #28 Galid Osman (Shell V-Power/Cruze), a 27s908

20. #51 Átila Abreu (Shell V-Power/Cruze), a 30s802

21. #10 Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Corolla), a 32s897

22. #121 Felipe Baptista (KTF Racing/Cruze), a 42s673

23. #85 Guilherme Salas (KTF Racing/Cruze), a 46s073

24. #86 Gustavo Frigotto (RKL Competições/Cruze), a 46s228

25. #0 Cacá Bueno (Crown Racing/Cruze), a 1 volta

26. #12 Lucas Foresti (KTF Sports/Cruze), a 1 volta

27. #3 Digo Baptista (Crown Racing/Cruze), a 1 volta

28. #117 Matías Rossi (AMattheis Vogel Motorsport/Corolla), a 2 voltas

29. #55 Renato Braga (RKL Competições/Cruze), a 2 voltas

30. #101 Gianluca Petecof (Full Time Sports/Corolla), a 4 voltas

Resultado da Corrida 2:

1. #111 Rubens Barrichello (Full Time Sports/Corolla), 30 voltas em 32min57s354

2. #90 Ricardo Maurício (Eurofarma-RC/Cruze), a 0s746

3. #18 Diego Nunes (Blau Motorsport/Cruze), a 2s690

4. #29 Daniel Serra (Eurofarma-RC/Cruze), a 3s506

5. #21 Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Corolla), a 4s176

6. #51 Átila Abreu (Shell V-Power/Cruze), a 4s539

7. #11 Gaetano di Mauro (KTF Sports/Cruze), a 4s855

8. #44 Bruno Baptista (RCM Motorsport/Corolla), a 5s656

9. #73 Sergio Jimenez (Scuderia Chiarelli/Corolla), a 7s837

10. #30 Cesar Ramos (Ipiranga Racing/Corolla), a 8s330

11. #0 Cacá Bueno (Crown Racing/Cruze), a 9s702

12. #6 Tony Kanaan (Full Time Bassani/Corolla), a 10s385

13. #10 Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Corolla), a 11s088

14. #85 Guilherme Salas (KTF Racing/Cruze), a 12.808

15. #19 Felipe Massa (Lubrax Podium Stock Car Team/Cruze), a 13s438

16. #83 Gabriel Casagrande (AMattheis Vogel Motorsport/Cruze), a 15s329

17. #121 Felipe Baptista (KTF Racing/Cruze), a 16s527

18. #43 Pedro Cardoso (Crown II Racing/Cruze), a 16s973

19. #5 Denis Navarro (Cavaleiro Sports/Cruze), a 17s916

20. #3 Digo Baptista (Crown Racing/Cruze), a 1 volta

21. #12 Lucas Foresti (KTF Sports/Cruze), 5 voltas

Classificação do campeonato (top 10):

1. Gabriel Casagrande, 63 pontos

2. Thiago Camilo, 62

3. Rubens Barrichello, 56

4. Daniel Serra, 54

5. Cesar Ramos, 46

6. Gaetano di Mauro, 41

7. Julio Campos, 40

8. Rafael Suzuki, 38

9. Ricardo Zonta, 31

10. Ricardo Maurício, 28

Site: www.fras-le.com

Site: www.fremax.com

Fotos:Luís França/P1 Media Relations

F: P1 Media Relations 

21/01/2022____________________________________


 F-1 2022 começa do zero

O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2022 começa no fim de semana, quando o circuito de Sakhir será palco do GP do Bahrein Temporada poderá ter 23 etapas da temporada, caso o GP da Malásia seja confirmado como substituto do cancelado GP da Rússia.

O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2022 começa no fim de semana, quando o circuito de Sakhir será palco do GP do Bahrein (foto de abertura/Pirelli), a primeira de 23 etapas da temporada, caso o GP da Malásia seja confirmado como substituto do cancelado GP da Rússia. A disputa entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, que polarizou as atenções em 2021, deverá se repetir este ano apesar da diferença de rendimento entre ambos: nos testes de pré-temporada é comum que algumas equipes escondam o verdadeiro potencial dos seus novos carros, fato que, mais uma vez, marcou o desempenho do time anglo-alemão. Das demais equipes a Ferrari mostrou consistência e confiabilidade e quem acompanhou os trabalhos no circuito bareinita, na semana passada, notou que a quantidade e intensidade de sorrisos entre os membros da Scuderia era superior ao normal. A McLaren, que brilhou nos ensaios de Barcelona, em fevereiro, encontrou muitos problemas de freios e a AlphaTauri deu mostras de ter condições de ser a boa surpresa do ano.

Com um regulamento novo, que exigiu a construção de carros a partir do zero, e pneus de aro 18", a F-1 promete uma temporada de surpresas, com a alteração do status quo visto no ano passado. As trocas de pneu, por exemplo, tendem a ficar mais lentas no início: o conjunto roda e pneu deste ano pesa 10 quilos a mais que os usados até 2021 e a aerodinâmica dos carros permitirá disputas mais acirradas. Não é à toa que em Bahrein muitos pilotos praticaram disputas e ultrapassagens para descobrir até onde a estabilidade dos carros foi afetada. Conheça abaixo os carros e pilotos de cada uma das 10 equipes que vão à pista este ano.                                                                            

Verstappen e Sergio Perez 

RED BULL RACING

O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2022 começa no fim de semana, quando o circuito de Sakhir será palco do GP do Bahrein (foto de abertura/Pirelli), a primeira de 23 etapas da temporada, caso o GP da Malásia seja confirmado como substituto do cancelado GP da Rússia. A disputa entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, que polarizou as atenções em 2021, deverá se repetir este ano apesar da diferença de rendimento entre ambos: nos testes de pré-temporada é comum que algumas equipes escondam o verdadeiro potencial dos seus novos carros, fato que, mais uma vez, marcou o desempenho do time anglo-alemão. Das demais equipes a Ferrari mostrou consistência e confiabilidade e quem acompanhou os trabalhos no circuito bareinita, na semana passada, notou que a quantidade e intensidade de sorrisos entre os membros da Scuderia era superior ao normal. A McLaren, que brilhou nos ensaios de Barcelona, em fevereiro, encontrou muitos problemas de freios e a AlphaTauri deu mostras de ter condições de ser a boa surpresa do ano.

Com um regulamento novo, que exigiu a construção de carros a partir do zero, e pneus de aro 18", a F-1 promete uma temporada de surpresas, com a alteração do status quo visto no ano passado. As trocas de pneu, por exemplo, tendem a ficar mais lentas no início: o conjunto roda e pneu deste ano pesa 10 quilos a mais que os usados até 2021 e a aerodinâmica dos carros permitirá disputas mais acirradas. Não é à toa que em Bahrein muitos pilotos praticaram disputas e ultrapassagens para descobrir até onde a estabilidade dos carros foi afetada. Conheça abaixo os carros e pilotos de cada uma das 10 equipes que vão à pista este ano.

A Red Bull tem uma história de focar em um único piloto e a recente extensão do contrato com Max Verstappen mostra que as chances de Sérgio Perez disputar as vitórias não será muito maior que no passado. Ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, quando o campeão mundial Lewis Hamilton preferiu usar seu número oficial (44), o holandês recupera a tradição de ostentar o número 1 em seu carro, direito reservado ao campeão do ano anterior. O modelo RB18 tem a assinatura de Adrian Newey, com a participação de Pierre Waché. O motor é o Honda usado no ano passado, devidamente melhorado e fornecido através de um acordo que mantém a ligação com a marca japonesa.

Mercedes                                                                     

Após se recusar a estar presente na premiação da Federação Internacional do Automóvel (FIA) aos campeões e vice da temporada de 2021 e admitir a incerteza em continuar competindo, o inglês Lewis Hamilton continua na ativa e vai em busca do seu oitavo título.                                                                

Lewis e Russell

Tão importante quanto o fato de Verstappen estar mais maduro e ter conquistado seu primeiro campeonato, Hamilton tem que considerar que seu novo companheiro de equipe, George Russell, parece não assimilar a condição de segundo piloto na mesma maneira como o finlandês Valtteri Bottas, que este ano defende a equipe Alfa-Romeo Sauber. O poderio técnico na equipe liderada por Toto Wolff e a eficiência do chassi projetado por Mike Elliott podem ser seus maiores aliados.


FERRARI                                                                  

Há mais de uma década a Ferrari não consegue disputar uma temporada como consistência e resultados suficientes para lutar pelos títulos de pilotos ou construtores. Em 2021 o ambiente na Scuderia viveu mais um ponto crítico e o suíço-italiano Mattia Binotto este próximo de perder o cargo de executivo maior da marca mais famosa da F-1.                                                                   

Enquanto muitos apostaram na velocidade de Charles Leclerc foi Carlos Sainz quem teve a atuação mais regular e somou mais pontos para o time de Maranello. A capacidade técnica do espanhol em desenvolver o conjunto projetado por Enrico Carile e Enrico Gualtieri poderá ser a base do problema maior dei Red Bull e Mercedes durante esta temporada.

MCLAREN                                                                     

McLaren MCL36-Mercedes

Melhor equipe de 2021 entre as equipes que nano fabricam seus próprios motores, a McLaren vive um renascimento que deve ser creditado ao norte-americano Zak Brown e ao alemão Andrea Seidl.                                                                     

O modelo MCL35B permitiu que Daniel Ricciardo garantisse, em Monza 2021 a primeira vitória do time fundado pelo neozelandês Bruce McLaren desde o triunfo de Jenson Button no GP dos Brasil de 2012. Depois de brilhar em Barcelona, o carro desenhado por James Key mostrou problemas de freios nos ensaios do Bahrein, o que pode comprometer as chances do australiano e do jovem inglês Lando Norris, a aposta estratégica de Brown para garantir que a equipe se consolide entre Red Bull, Mercedes e Ferrari.

ALPINE                                                              

A Renault optou em rebatizar seu time de Alpine, para capitalizar a imagem de desempenho superior para sua marca de esportivos e parece estar fazendo a lição de casa: para 2022 garantiu os serviços de Otmar Szafnauer, romeno educado nos Estados Unidos, que trouxe sua experiência de líder da Aston Martin e, de quebra, o patrocínio da BWT.                                                                  

Isso deve garantir uma estrutura mais eficiente para que o imortal Fernando Alonso e o o franco catalão Esteban Ocon explorem todo o potencial do chassi desenhada por Patrick Fry. Nos testes do Bahrein Alonso marcou o quarto melhor tempo, o que justifica seguir com atenção o desempenho do time francês nas primeiras etapas do ano para conferir tal desempenho.

ALPHATAURI                                                           

A equipe satélite da Red Bull não raramente marca presença na luta pela condição de melhor equipe o segundo pelotão da F-1, aquele que inclui Red Bull e Mercedes. O modelo AT03, criação de Jody Egginton, traz um conceito próprio em termos de formas, especialmente o formato das entradas de ar para os radiadores e as carenagens laterais em torno do motor, e mostrou bom potencial na pré-temporada.                                                                   

O francês Pierre Gasly segue como primeiro piloto, à frente do japonês Yuki Tsunoda, que precisa mostrar mais regularidade e, principalmente, maturidade, em sua segunda temporada: o afastamento parcial da Honda, o principal apoiador de sua carreira, pode colocar em risco sua continuidade na equipe.

ASTON MARTIN RACING                                                           

O poderio econômico não garante sucesso imediato no competitivo mundo da F-1. Prova disso é que os investimentos do consórcio liderado pelo canadense Lawrence Stroll ainda não produziram um equipamento competitivo a ponto do tetracampeão Sebastian Vettel voltar a disputar os primeiros lugares.                                                                   

Mais: em determinadas situações andou bem atrás do seu companheiro de equipe, Lance Stroll, o filho de Lawrence. Igualmente representativo é a reestruturação interna da equipe que inclui a contratação do ex-McLaren Martin Whitmarsh afastou o competente Otmar Szafnauer, o patrocínio da BTW e pode vitima ainda Andy Green, projetista e criador do AMR22 que Vettel e Stroll vão acelerar este ano.

WILLIAMS                                                               

Outra equipe que luta pelo renascimento após uma série de frustrações que contribuíram para a venda do grupo para o grupo financeiro Dorilton, a Williams contratou o alemão alemão Jost Capito, egresso de um trabalho vitorioso na criação da Porsche Cup e na campanha da marca VW no Campeonato Mundial de Rally. Pragmático, Capito trouxe consigo dois colegas de confiança François-Xavier Demaison (projetista do FW44), e o belga Sven Smeets como chefe diretor esportivo e após duas temporadas classificada em último lugar, 2021 viu a casa de Grove terminar em oitavo, à frente da Alfa-Romeo e Haas.                                                                       

Contratado para substituir George Russell, Alex Albon tem uma boa chance de se firmar na F-1 enquanto Nicolas Latifi segue evoluindo gradativamente.

ALFA ROMEO SAUBER                                                                     

Com dois novos pilotos - Valtteri Bottas e Zhou Guanyu -, a equipe Alfa Romeo Sauber espera brilhar mais por seus resultados do que pelo fato de proporcionar a estreia do primeiro chinês a disputar a F-1. Egresso do programa esportivo da Renault, Guanyu demonstrou qualidades na F-2 e na F-3, categorias que disputou nas últimas temporadas e certamente vai aprender muito com o já veterano Valtteri Bottas, que em suas temporadas na Mercedes mostrou velocidade mesclada com inconsistência                                                                    

 O carro projetado por Jan Moncheaux utiliza o trem de força da Ferrari e demonstrou rendimento mais do que razoável nos testes de pré-temporada nas mãos do finlandês.

HAAS                                                                

O que esperar da Haas, equipe norte-americana que foi a primeira grande vítima da invasão da Ucrânia pelas tropas russas? Por causa da atitude nefasta de Vladimir Putin Gene Haas viu-se obrigado a romper o contrato com o piloto Nikita Mazepin e o patrocinador UralKali, empresa de fertilizantes liderada pelo pai do piloto Dmitry Mazepin.                                                             

Após três dias de negociações o dinamarquês Kevin Magnussen assinou com o time e poderá ser o elemento que vai apagar o fraco resultado de 2021, quando Mick Schumacher, que segue na equipe, e Nikita Mazepin se destacaram por resultados inexpressivos. O C-42 teve um brilharete no último dia de testes pré-temporada nas mãos de Mick Schumacher, resultado que nem mesmo a assinatura de Simone Resta (ex-Ferrari) ajuda a explicar. A conferir.

https://www.instagram.com/revistacurva3/

F:BeePress

16/03/2022

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SIGMA VENCE BONITO AS MIL MILHAS EM INTERLAGOS  

 

Sigma P4 é o grande vencedor da 1000 Milhas Chevrolet Absoluta 2022

Com protótipo nacional trio Kraucher/Piedade/Ribeiro liderou a prova a ponta

A vitória do protótipo Sigma P4 na edição 2022 da 1000 Milhas Chevrolet Absoluta pode ser considerada uma das mais significativas da história da tradicional competição. O modelo concebido pela Sigma P1 Engenharia pelos engenheiros Pedro Fetter e Evandro Flesch largou na pole position, fez a volta mais rápida da prova e marcou a despedida do piloto Jindra Kraucher da categoria P1 nas provas do Campeonato Brasileiro de Endurance;                                                                    

Aldo Piedade Júnior e José Roberto Ribeiro completaram o trio de pilotos. O Porsche Cayenne de Alan Hellmeister/Marcel Visconde/Ricardo Maurício e o MRX de Alex Seid/Henrique Assumpção/Leandro Totti/Pedro Queirolo completaram os três primeiros colocados da competição que durou 11h52’12”648. O evento deste ano consolidou o renascimento da prova, que terá sua próxima edição em janeiro de 2023, data a ser confirmada pelo promotor Thiago Pereira, da Interlagos Sports Marketing:

“Foi gratificante ver todos os participantes da prova disputar essa prova tradicional e contribuir para resgatar um evento que representa o verdadeiro automobilismo brasileiro.”

A consolidar o crescimento entre as duas edições anteriores, o grid deste ano contou com 34 carros de várias categorias, compondo um cenário que reflete a essência do automobilismo nacional. A família Piedade, por exemplo, comemorou duas vezes: além da presença de Aldo Júnior no trio do carro vencedor, Emerson Piedade triunfou na categoria TN1, ao volante do Chevrolet Onix 1.6. Vale ressaltar que a irmã de ambos, Erika Piedade, esteve na coordenação da equipe de box da Alpie Racing.

Estreia vitoriosa do Sigma P4

Quarto modelo concebido pela Sigma P1 Engenharia, o protótipo vencedor estreou com 100% de aproveitamento e demonstrou durabilidade e resistência. O carro foi terminado nos últimos 20 dias, como explica o engenheiro Pedro Fetter:

“Após o final da temporada de Endurance do ano passado, dia 18 de dezembro, conseguimos nos dedicar inteiramente a este projeto e já temos um segundo carro em fase final de competição. O P4 é um modelo novo, mas reflete um trabalho de três anos, desde o novo primeiro protótipo.”

Um dos grandes responsáveis pelo sucesso da marca, é sem dúvida o piloto Jindra Kraucher, que, apoiou a proposta e hoje encerrou uma fase de sua carreira. 

“Estou duplamente feliz: por ter vencido uma prova icônica como as Mil Milhas e marcar a estreia do P4, um carro projetado no Brasil, com uma vitória desse gabarito. Esta corrida marca também minha última participação na categoria P1: não vou pendurar o capacete, mas minhas participações futuras serão com carros de outras categorias.”                                                                 

Além do carro vencedor na categoria geral, outros protótipos de concepção nacional também se destacaram. Na classe P2 o melhor foi o ABS 01 Chevrolet #25 do quarteto Ney Faustini/Ney de Sá Faustini/Deninho Casarini/Pedro Queirolo. Na categoria P3 o melhor resultado foi do MRX #27 conduzido pelo quarteto Aldoir Sette/Estevão Garcia/Gerson Zarpelão Júnior/Gustavo Bandeira. A 1000 Milhas Chevrolet Absoluta 2022 foi além de reunir equipes de várias categorias e com diferentes níveis de preparação: marcou a estreia de outro projeto, o Hyundai HB20 2.0S equipado com câmbio sequencial e pneus slick, proposta lançada pela H Garage, empresa que desenvolve e faz a manutenção dos carros da Copa Shell HB20.

Confira os 10 primeiros:

1) Jindra Kraucher/Aldo Piedade Jr/José Roberto Ribeiro, Sigma P4 Chevrolet, 373 voltas em 11h52’12”648 voltas (P1), média horária 135,403 km/h)

2) Alan Hellmeister/Marcel Visconde/Ricardo Maurício, Porsche Cayenne, 362 voltas (GT4)

3) Alex Seid/Henrique Assumpção/Leandro Totti/Pedro Queirolo, MRX, 340 voltas (P1)

4) Aldoir Sette/Estevão Garcia/Gerson Zarpelão Júnior/Gustavo Bandeira, MRX, 330 voltas (P4)

5) Carlos Antunes Filho/Marcelo Campagnolo/Yuri Antunes, 319 voltas (P3)

6) Ale Peppe/Eber Gomes/Emerson Piedade/Jeff Gomes, Onix 1.6, 301 voltas (TN1)

7) Otávio Carmacio/Rafael Kasai/Vinicius Salva, Celta, 298 voltas (TN1A)

8) Alê Andrade/Dudu Pimenta/Guga Ribas/Robbi Perez, Protótipo Roco, 292 voltas (P4)

9) Edras Soares/Esdras Soares/Juarez Soares/ Mário Marcondes, MRX, 291 voltas (P3)

10) Ricardo Cimatti/Tadeu Jayme/Tiago Regis, Mercedes C-350, 290 voltas (TN1B)

Melhor volta da prova: 1'34"489 (164,489 km/h) - Sigma P4 #12 

Fotos:Rodrigo Ruiz/RR Media

F:BeePress

23\01\2022

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STOCK CAR SERIES NOVO ACESSO PARA JOVENS PILOTOS 


 Stock Series se torna estágio obrigatório para ingresso na Stock Pro

Pilotos vindos de qualquer categoria nacional deverão provar sua capacidade no "laboratório" da Stock Car Pro Series

Em uma época na qual a Copa São Paulo magnetiza os olhares dos grandes clubes do Brasil e do exterior, todos em busca dos futuros campeões, o automobilismo também vive um movimento similar. Equivalente no esporte a motor ao campeonato de jovens promessas do futebol, a Stock Series está prestes a iniciar a temporada de descoberta das novas estrelas da Stock Car Pro – categoria para a qual revelou sete em cada dez campeões, com o impressionante índice de 72%.

Nesse cenário, há uma grande novidade. Nesta segunda-feira (10), a Vicar, promotora das duas categorias, anunciou que vai concentrar na Stock Series a presença dos principais jovens talentos brasileiros: a partir de 2022, a categoria de acesso passa a ser estágio obrigatório para quem vem de outros campeonatos e quer ingressar na Stock Car Pro. A medida inclui todos os campeonatos realizados no Brasil.

“Esta é uma medida coerente com a remodelação da Stock Series, que até o ano passado se chamava Stock Light”, diz Fernando Julianelli, CEO da Vicar. “A Stock Series é definitivamente onde os aspirantes à Stock Pro são testados e aprovados. Por isso, estamos implantando evoluções em todos os aspectos da competição. Para 2022, por exemplo, teremos um carro mais agressivo, agora com a carenagem do Chevrolet Cruze usado na Stock Pro. O carro será também apenas 1,5 segundo mais lento que o Stock da categoria principal, ou seja, andará muito perto. Vai ser interessante comparar o tempo de volta de cada modelo já na estreia, em Interlagos, dia 13 de fevereiro”, continua o executivo.

Desempenho ideal – Para se ter uma ideia da proximidade promovida pelas alterações técnicas, os carros da Fórmula 2 – que serve de categoria escola para a Fórmula 1 – são geralmente de dez a 15 segundos mais lentos que a competição principal. E mesmo assim são considerados o estágio ideal para se chegar à Fórmula 1.

“As equipes têm consciência de que construímos o laboratório ideal para quem quer não apenas chegar à Stock Car, mas também chegar pronto para brigar por pódios e vitórias”, observa Julianelli. “Um consenso entre todos é que o índice de 72% vai ser aumentado a partir de agora. Não apenas pela obrigatoriedade que está sendo colocada para quem chega de categorias de base, mas principalmente por que o carro e o ambiente estão muito mais afinados em 2022. Daqui sairão grandes campeões”, resume o CEO da Vicar.

Assim como na categoria principal, a Stock Series vive um momento de definição dos competidores para a nova temporada. “Quem tem como objetivo chegar à Stock Pro, ou mesmo se preparar em alto nível para outro campeonato, deve consultar as equipes desde já”, diz Julianelli. “Ainda há vagas em times bem interessantes em aberto, então a hora é agora”, completa o CEO da Vicar.

Para quem sonha em chegar à Stock Car Pro Series, seguem os contatos das equipes inscritas para a temporada 2022:

Equipe / Contato / Telefone

Carlos Alves Competições / Carlos Alves / 011 997245888

KTF Sports / Enzo Bortoleto / 011 93500-3000

Motortech Motorsport / Adilson Morari / 054 9923-6030

MRF Racing / Fernando Leme / 045 9984-8817

Piquet Sports / Pablo / 043 9182-0033

RKL Racing / Edson Ricarte / 041 9714-6598

RZ Competições / Robson / 041 9916-6555

SG Racing / Sergio Gomes / 042 9997-5059

W2 Racing / Serafin Júnior / 021 98151-1439


Fotos:

Duda Bairros/Stock Car

F:bestpr