Atuais campeões da categoria sofreram com penalização, quebra de flap aerodinâmico e pneu furado.
Goiânia, novo Top-5 para Negrão e Gomes na GT3
“Foi uma corrida de sobrevivência para a gente”, resumiu o engenheiro da dupla, Guilherme Gonçalves. “Tivemos um incidente logo no primeiro stint, quando quebrou um flap dianteiro, o que atrapalhou bastante o comportamento do carro”, continuou. “Talvez tenhamos pecado em algo no acerto, pois tivemos um consumo muito grande no pneu dianteiro esquerdo. Não foi exclusividade nossa, pois outros carros tiveram o mesmo problema. O estouro do pneu foi na curva zero, então perdemos quase uma volta para trazer até os boxes e consertar. A partir daí, foi chegar na melhor posição que conseguíssemos", frisou.
Já Xandinho Negrão lamentou a penalização sofrida por queima de largada. “São situações que fazem parte das corridas. Estávamos em uma boa recuperação, mesmo com o drive thru e o flap quebrado, mais o pneu furado minou de vez nossas chances”, resumiu. “O furo de pneu comigo nos fez perder tempo e a quebra do parachoque dianteiro fez com que o carro saísse muito de frente. Infelizmente com isso dificultou um melhor resultado”, acrescentou Gomes.
A prova em Goiânia pode ter sido a última da dupla a bordo da Mercedes campeã da classe GT3 em 2022. Para a próxima etapa, no dia 27 de maio, no autódromo de Interlagos (SP), Negrão e Gomes devem passar a competir na classe P1, com um protótipo Ligier JS P320, cuja chegada ao Brasil está prevista para a semana da corrida.
Fotos:Bruno Terena
F:Imprensa Amatthei