domingo, 18 de fevereiro de 2018

PILOTO HELENA SOARES JÁ SE RECUPERA SEU QUADRO É DELICADO


Helena Soares tem alta hospitalar e permanece em quadro delicado de saúde

Piloto de Rally está com a válvula mitral rompida e deve ser submetida a cirurgia cardíaca dentro de um mês. Por isto, ficou afastada do Carnaval deste ano e não tem previsão de retorno às competições.
                                                                      

São Paulo (SP) - Helena Soares deu entrada no Hospital São Luiz, no bairro do Morumbi, onde permaneceu internada até segunda passada, dia 12. Seu quadro de saúde a afastou dos compromissos assumidos durante o carnaval e pode também mantê-la fora do início do calendário 2018 do off-road brasileiro.
                                                                      

Segundo relatório médico [foto/anexo], durante a internação, Helena teve piora da sua função renal e o agravamento da dor a impossibilitava de caminhar. Seu quadro se agravou também com “descompensação cardíaca, edema agudo pulmonar secundária à insuficiência mitral grave por rotura de cordoalha valvar”. Por isso a necessidade da cirurgia corretiva. Até sua plena recuperação, a piloto estará afastada de todas suas atividades por tempo indeterminado.
                                                                  
Helena Soares já dava sinais de problemas de saúde desde novembro passado. Acreditando ser apenas consequências de estresse, a atleta sentiu mal-estar durante os treinamentos e concentrações das etapas finais do Campeonato Brasileiro de Rally do ano passado e nos intervalos dos ensaios para o Carnaval 2018. Na época, foi diagnosticada com infecção urinária e realizou o tratamento.

No início do ano, depois de uma crise de enxaqueca, a Soares passou por uma maratona de consultas e exames, quando foi apontada uma infecção renal, no dia 2 de fevereiro. No dia seguinte, com um quadro de dor intenso na lombar, foi levada ao Hospital, onde se constatou piora no seu quadro clínico e encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois já apresentava insuficiência respiratória. Em uma nova bateria de exames, foi constatada, além da congestão pulmonar, a ruptura da válvula mitral.

“Fiquei na UTI, em estado delicado. A febre era alta. A frequência cardíaca e a pressão foi diminuída para que não retornasse mais o sangue para o pulmão. Permaneci em repouso absoluto, respirando com balão de oxigênio, para conseguir limpar o pulmão e melhora geral”, explicou Helena. “Em casa, permaneço com tratamento intenso com remédios para o coração e antibióticos. Não posso andar sozinha, pois perdi alguns movimentos. Teve dias que fiquei com parte da face paralisada por conta de uma reação nervosa, por tudo que estou passando”, concluiu.

Helena Soares esteve hospitalizada até conseguir um quadro clínico seguro para que os médicos a liberassem para casa, pois o ambiente hospitalar é bastante perigoso nesses casos. Cirurgias cardíacas só são consideradas de emergência quando há infarto ou um acidente, o que não é o caso da piloto. No momento, ela está acompanhada constantemente por seus familiares, enquanto aguarda o agendamento cirúrgico, o que deve acontecer em caráter de urgência, dentro dos próximos 30 dias, no máximo.